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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Kinguios


OS KINGUIOS

Kinguios são peixes fascinantes e populares, são também chamados de Peixinhos Dourados ou Japonês e no mundo todo são conhecidos por Goldfish. A palavra Kinguio traduzida do japonês significa “peixe vermelho”, ele é originalmente da China e pertence à família dos ciprinídeos, seu nome científico é Carassius auratus.
Existem diversas espécies de Kinguios, dentre as mais populares podemos citar o laranja tradicional, oranda, telescópio, bolha "bubbleyes", cometa, cálico, red cap, ranchu, ryukim, essas raças mais populares são facilmente encontradas em qualquer loja de aquarismo, algumas raças mais específicas podem ter um valor bem elevado e não são encontrados assim tão facilmente, normalmente são adquiridos em criadouros.
O Kinguio paga um preço muito alto por culpa de sua popularidade, pois possuem um preço muito baixo e são vendidos com uma fama de "peixe resistente", além de serem indicados para quem está começando. Fala-se de tudo para vendê-los, desde de que adoram viver em aquários pequenos, redondos e sem filtragem, até que eles vivem tranqüilos alimentando-se apenas de migalhas de pão, um absurdo, visto que é um animal como qualquer outro e pelo contrário, necessitam de cuidados mais específico, pois são animais de água fria, que sofrem com a ação de peixes mordiscadores e necessitam de alimento selecionado para a raça e ainda, uma regra que vale para todo o aquarismo, peixe não “dura”, quem dura é sabonete, muitas vezes eles SOBREVIVEM no seu aquário e existe uma diferença enorme entre "sobreviver" e  "VIVER"!!!! Então muita responsbilidade antes de comprar seu Kinguio!!!

O LAR DO SEU KINGUIO

Como já citado anteriormente, o Kinguio é um peixe de água fria e isso deve ser respeitado. A maioria das pessoas, possui seus exemplares em aquários, eu tenho um lago, onde proporciono maior espaço para eles se desenvolverem, vai de cada um, são animais fascinantes para se ter em um aquário.
O aquário deve ser o maior possível, pois esses animais crescem bastante, além disso, ele deve ser bem largo e não muito alto. Uma dica, faça um investimento em um tanque adequado, mínimo 150 litros, não acredite naquele papo de “com o tempo você aumenta o aquário”, pois as coisas não são tão simples assim. Feito tudo isso, escolha o lugar da casa aonde será colocado o aqua, que deve ser um lugar resistente para o peso do tanque, sem muita incidência de luz solar e que não atrapalhe ninguém.

DECORAÇÃO DO AQUÁRIO

Kinguios são conhecidos como “porquinhos do aquário”, porque eles adoram mexer no substrato do aqua, sujando tudo, arrancando plantas e objetos de decoração, por isso, deve-se usar como substrato cascalho granulação 1 ou areião de rio, afim de evitar que eles se engasguem com as pedrinhas tradicionais. Você pode colocar algumas plantas se desejar, mas não garanto que vão durar muito tempo, certamente serão arrancadas, deve atentar também, para as pedras maiores de decoração, kinguios são meio bobões, não tem muita agilidade e acabam se machucando em pontas mas agudas. NUNCA USE PEDRAS COLORIDAS, pois elas soltam tinta, prejudicando os animais. O ideal é um aquário bem espaçoso, sem obstáculos, para eles nadarem a vontade.


ÁGUA -- TEMPERATURA – MANUTENÇÃO -- ILUMINAÇÃO

Kinguios devem ser criados em um ph alcalino, (até 7,5 está ótimo), e água dura. Eles possuem uma tendência a problemas na bexiga natatória, é interessante previnir esta doença com a manutençao adequada do aquário(TPA'S) e alimentação de qualidade. Quanto à temperatura, são animais de água fria, entre 10° e 20º é o ideal, ISSO DEVE SER LEVADO A RISCA, por uma questão de metabolismo, evitando oscilações de temperatura.
A iluminação pode ser normal, claro, se o aquário for só com os peixes, sem plantas, neste caso, serviria como decoração e simulação da luz do dia.

SISTEMA DE FILTRAGEM


Em um aqua de Kinguios, um bom filtro se faz muito necessário. Filtros de placas de fundo devem ser evitados, já estão ultrapassado, o ideal é ter um sistema de filtragem de no minimo 7x o volume do aquário, podendo ser um filtro externo ou interno, sump ou ainda canister, evitando grandes movimentações de água. A presença de cerâmica no filtro e sua manutenção periódica não devem ser ignorados.

ALIMENTAÇÃO

A alimentação pode ser a mais variada possível, eles aceitam bem alimentos vivos como artêmia, tenébrios e minhocas, além de ração em flocos em geral. No mercado existem muitas opções nacionais e importadas, peça ajuda a seu lojista, ele saberá como proceder. Alimente-os de 2 à 3 vezes por dia, de maneira que não fique sobras e em uma quantidade que seja consumida em no máximo 5 minutos.
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Kinguios devem ser criados somente com Kinguios, pois são animais com exigências bem específicas, sem muita agilidade, tornando-se alvos fáceis de peixes mordiscadores como espadas, paulistinhas, platys, barbus,  estes mordiscam suas caudas, provocando estresse e ferimentos, que podem gerar problemas sérios.
Realize as TPA’S com disciplina e ofereça ração específica para Kinguios.
A CICLAGEM do aqua é muito importante, como qualquer outro peixes, necessitam do período de ciclagem aproximadamente 30 dias.
E o mais importante, de amor para seu kinguio, trate ele adequadamente, lembre-se que ele é um ser vivo e que vai viver por muito tempo, seguindo essas dicas, seu bichinho viverá tranqüilo...se tiver qualquer dúvida, pergunte através dos comentários, assim que possível será respondido, espero ter ajudado, um abraço!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Acará bandeira

O acará bandeira é um dos peixes de água doce mais pupulares entre os aquariofilistas e um dos peixes mais comercializados no munto inteiro. É um peixe originário da bacia amazônica mas é cada ves menos retirado do estado selvatem, pois o custo de captura somado ao custo de transporte é muito maior do que o custo do acará bandeira reproduzido em cativeiro. O formato triangular torna o acará bandeira um dos peixes mais exóticos entre os peixes de água doce.

Variedades do acará bandeira:

Hoje podemos encontrar mais de trinta variedades de acará bandeira, indo do negro ao algino, muito diferentes da espécie selvagem, que é prateado com barras negras verticais em seu corpo. É um peixe considerado resitente e nao é muito exigente com a qualidade da água, sendo assim indicado para iniciantes do aquarismo. É um peixe que se reproduz com certa facilidade em aquários, bastando seguir alguns parâmetros essenciais como temperatura e pH da água do aquário.

O acará bandeira é um peixe relativamtente grande. Alguns chegam a atingir 30 cm de altura desde a ponta da nadadeira até o fim da nadadeira anal. A longevidade do acará bandeira pode ser comparada a do acará disco e exemplares bem tratados desde pequenos pode chegar facilmente aos 6 anos de idade. Isso faz com que o acará bandeira prefira aquarios grandes, favorecendo assim o seu crescimento. É preferivel não mante-lo em aquários com menos de 45 litros. O acará bandeira cresce rapidamente, podendo atingir a fase adulta com oito meses de idade. Dê preferencia a um aquario alto pois facilita o bom desenvolvimento das nadadeiras do acará bandeira. O acará bandeira também gosta de aquários bem plantados com folhas compridas e altas onde às vezes, deposita seus ovos. É um peixe pacífico, apesar de observarmos de vez em quando algumas brigas entre bandeiras, isso é um comportamento normal da sua família Ciclidae, e estas normalmente acontecem por disputa de machos por alguma fêmea. Ou simplesmente uma disputa territorial. Estas brigas não chegam a machucar nenhum dos indivíduos. É preciso prestar atenção nestas brigas, pois, isto pode significar o empenho de algum casal que se formou em seu aquário.

Cuidados básicos,O aquário,Temperatura

Originário da região norte do Brasil, ele prefere temperatura alta em torno de 28 graus celcius. Porém é um peixe bastante resistente a temperaturas mais baixas, podendo conviver normalmente num aquário comunitário com temperatura de 25 graus. No caso da sua reprodução, o certo é mantê-la alta afim de estimular a desova e garantir uma boa eclosão e desenvolvimento dos filhotes. Uma temperatura alta promove um ciclo de desova curto e uma temperatura de 27 graus faz uma fêmea bem alimentada desovar a cada 8-15 dias.
ÁguaO bandeira é muito tolerante com a qualidade da água. Não é exigente com relação a dureza da água, sua reprodução inclusive, é obtida com sucesso em vários níveis de dureza. Ele é por natureza originário de água mole com dureza baixa, por isso aconselhamos freqüente trocas parciais de água afim de se manter o nível de dureza baixo. Eles adoram esta trocas de água que estimulam o acasalamento e desova.
pH
No caso do pH é aconselhável que seja ligeiramente ácido na faixa de 6.5 por suas preferências nativas, sendo possível mantê-lo também em água de pH neutro e ligeiramente alcalino. Uma “boa água” deve ter principalmente uma boa biologia, ser cristalina e livre de amônia, pois o bandeira como a maioria dos peixes é sensível a este elemento tóxico. Por isso é necessário um bom sistema de filtragem e manutenção da boa higiene do aquário.

Dimorfismo sexual

O acará-bandeira possui certas diferenças entre machos e fêmeas, contrariando certas publicações antigas que o apontavam sem dimorfismo sexual. Contudo é necessário uma certa experiência e a distinção dos sexos só pode ser precisa em exemplares juvenis e adultos. Há algumas regras básicas para assegurar uma boa distinção e definição entre machos e fêmeas: * analisar somente indivíduos de até 1 ½ para 2 anos de idade, pois alguns machos velhos superalimentados podem parecer ter óvulos e fêmeas velhas que já não produzem mais óvulos podem parecer machos provocando certa dúvida. * fazer a análise sem ter alimentado-os por pelos menos quatro horas. * peixes que estejam em boa saúde e bem alimentados, pois assim a fêmea se mostrará cheia de óvulos. Normalmente os machos adultos se mostram bem maiores que as fêmeas da mesma idade, possuem às vezes a formação de um pequeno galo na testa, e são mais coloridos em algumas variedades. As fêmeas são normalmente mais gordas por causa dos óvulos, possuem o ovopositor( tubulo por onde sai os óvulos) mais proeminete, mais grosso e comprido. O macho possui orificio mais fino e bicudo. Mesmo com essas dicas, não estamos livres de algum erro de identificação, já que o acará-bandeira não possui grandes diferenças sexuais como por exemplo, o lebiste na qual os machos possuem gonopódio e as fêmeas não. Para se ter a certeza basta conferir o acasalamento de dois exemplares: observar quem está colocando os óvulos e quem está aparentemente fertilizando. Neste ponto já é identificado uma fêmea e a confirmação do outro exemplar de ser um macho está no nascimento dos alevinos que ocorre em seguida.

Alimentação

O Acará-bandeira, por ser omnívoro aceita qualquer tipo de alimento, seja ele seco ou vivo. Ele pode ser condicionado a um determinado tipo de alimento , porém o mais indicado é que haja uma boa variabilidade em sua dieta. Ele aceita de tudo: alimento industrializado em flocos, alimentos congelados como artemia, bloodworms, e patê de coração de boi com espinafre, cenoura e vitaminas, tubifex desidratado, alimentos vivos como artemias, tubifex, daphineas, larva de mosquito, bloodworms, e outros. Uma boa dieta com uma alimentação em flocos pela manhã e outra a base de alimento vivo ao entardecer é o suficiente para uma boa manutenção de seus bandeiras adultos. Para os bandeiras jovens de três a quatro meses é aconselhável mais que duas porções de alimento por dia. Eles estão numa fase de crescimento e necessitam de grandes quantidade de proteínas, fibras e vitaminas para atingir um bom tamanho de corpo, nadadeiras firmes e boa coloração. A alimentação dos filhotes recém-nascido será abordado mais adiante no item reprodução. A porção de alimento deve ser dada para que seus peixes a comam em no mínimo 10 minutos. O excesso de alimento deve ser sifonado após duas horas, para que não apodreça e polua a água do seu aquário. É melhor sempre alimentar seus peixes com pequenas porções várias vezes por dia, do que grandes porções uma ou duas vezes por dia. Hoje em dia 2003, temos a disposição uma variedade de alimentação industrializada que supera qualquer alimento vivo disponível. Elas podem variar deacordo com o tipo sendo a base de crustáceos, vegetais, com alto ou baixo teor de proteína, com omega 3, e assim por diante. Hoje posso com certeza recomendar que os nossos peixes sejam alimentado somente com ração, como fazemos com os nossos cães e gatos orientados pelos nossos veterinários.

Reprodução:

O acará bandeira é um dos peixes ovíparos de água doce de mais fácil reprodução em aquário. Necessitam de algumas condições básicas para o sucesso.
Reprodução – as matrizes – um bom aquário, matrizes bem alimentadas, boa temperatura e qualidade de água. Para iniciar a reprodução é preciso conseguir um bom casal. Algumas lojas de aquário vendem casais formados, e este pode ser um bom começo. Outra forma boa também é o de selecionar uma dúzia de pequenos bandeirinhas, que num período de 6 meses, e bons cuidados possuem grande possibilidade de formar um belíssimo casal. Os bandeiras podem ser adquiridos numa boa loja de sua confiança. Os bandeirinhas a serem escolhidos devem estar bem abertos, e nunca com as nadadeiras fechadas que indicam a presença de oodinium, praga muito comum, perigosa e contagiosa. Devem sempre apresentar bom apetite e boa coloração.
Reprodução – o aquário – Para favorecer a formação do casal o aquário deve ser o maior possível. Para doze bandeiras um aquário de 200 litros é o suficiente. Ele deve possuir uma boa filtragem externa da água, iluminação, temperatura 28-29 ºC e pH 6.8 da água, deve possuir pedras, troncos ou plantas de folha larga onde os bandeiras gostam de desovar. Eles normalmente preferem objetos verticais como tubos e até a parede do vidro do aquário. Após vários anos de experiência com acará-bandeiras, conclui que se um casal está com vontade de acasalar e desovar, este pode ocorrer em qualquer lugar, seja ele na folha larga de uma planta, numa pedra, na parte de um tronco, no tubo do filtro biológico, no vidro do aquário, e até na mangueira de ar.
Reprodução – o acasalamento – Crescidos, os bandeiras, com 7-8 meses de idade, dependendo da sua alimentação estão aptos a acasalar. Neste momento é possível vermos algumas brigas por território, ou companheiro. Quando um casal se formar, este se empenharão em defender um pequeno canto do aquário para a desova. Neste momento é hora de se tomar uma decisão. Tirar o resto dos peixes, deixando o casal neste aquário, ou transferir o jovem casal para um aquário especialmente montado para eles. Uma vez sozinhos, eles escolherão o local da desova, que normalmente é um objeto vertical, e ficarão se preparando o para o ritual da desova. É possível vê-los limpando um local por uma manhã inteira. Usando a boca eles procuram retirar qualquer sujeira, algas ou microorganismos para fazer a postura. É possível avistar também o ovopositor da fêmea já bem protuberante, em sinal da vontade de desovar. Num dado momento a fêmea começa deslizar a “barriga”, encostando o ovopositor no local escolhido e deixando pequenas fileiras de óvulos. O macho logo desliza com o mesmo movimento fertilizando-os em seguida. Alguns destes movimentos inicias são falsos e a fêmea desliza sem deixar nenhum ovo, mas após algumas repetições as fileiras de ovos começam a aparecer até atingir um total de 200 a 300 ovos, que são fertilizados pelo macho. Casais maiores e mais velhos podem gerar posturas que variam de 800 a 1000 ovos de uma só vez. Este ritual pode levar até 2 horas. Terminando, eles começam a abanar os ovos com as nadadeiras peitorais, oxigenando-os e retirando alguns ovos que fungam. Tornando-se brancos aqueles que não tenham sido fecundado. Eles ficam protegendo e limpando os ovos até se dar a eclosão, tempo que pode demorar até 48 horas dependendo da temperatura da água. Alguns casais novos e inexperientes podem devorar seus ovos no final do dia, ou ao se apagar a luz para o dia seguinte, por temerem algum perigo. Isto pode ocorrer até a terceira desova, o que é normal.
Reprodução – o nascimento – No final de 48 horas é possível ver os pequenos ovos embrionados, e apartir desta hora eles começam e eclodir. Uma pequena cauda rompe a membrana e logo forma-se um emaranhado de “rabinhos” grudados e tremendo como que se quisessem nadar. O zelo dos pais pelos alevinos continua até mais ou menos o 7º dia, quando eles começam a ensaiar as pequenas “aventuras” pelo aquário. Os pais tratam logo de manter a prole unida num “bolo” de alevinos em algum canto do aquário, protegendo às vezes com certa agressividade. Os pais catam com a boca os pequenos alevinos que se separam do grupo e procuram mantê-los unidos. A pequena nuvem de alevinos rodeados pelo casal formam no aquário uma cena fantástica, premiando o aquarista com uma satisfação enorme, resultado de tanto cuidado, paciência e dedicação. A maioria dos criadores profissionais separam os ovos logo que os machos terminam de fertilizar e fazem a eclosão artificialmente. No caso do aquarista recomendo deixar que os pais cuidem dos filhotes. Isto porque acho o passeio dos filhotes com os pais um dos espetaculos mais lindos do aquarismo e porque caso você não seja um criador profissional e não tenha espaço para tantos peixes, caso os ovos sejam retirados o casal poderá logo se preparar para outra postura.
Reprodução – alimento dos alevinos -Nesta hora é preciso começar a alimentar os pequeninos alevinos. Eles podem ser alimentados com microvermes, ração líquida para ovíparos, gema de ovo em pó, mas o mais indicado que tem melhores resultado é os náuplios recém-nascidos de artêmia salina. Os cisto(ovos) de artêmia são encontrados nas principais lojas de aquário, são então colocados em água salgada com aeração para sua eclosão e após esta, coados numa peneira e colocados para o alevinos. A primeira vista, pode parecer uma fonte alimentar um pouco complicada para o aquarista, porém com uma pequena orientação do lojista, ela se torna simples e mais adequada à prole de ovíparos. Os náuplios de artemia salina são usados pela maioria dos grandes criadores do mundo inteiro, pois promovem um crescimento espetacular aos filhotes, fazendo-os dobrar de tamanho a cada semana. Nas primeiras semanas é preciso alimentá-los no mínimo três vezes ao dia, sem no entanto deixar sobrar comida no aquário. Isto pode ser perigoso, pois o excesso de alimento pode apodrecer a água e elevar a taxa de amônia, causando a morte dos pequenos filhotes. O alimento deve ser dado aos poucos e com uma lupa pode se observar a pequena barriga redonda com uma cor alaranjada, dada pela ingestão das artêmia. O excesso de alimento deve ser sifonado ao fim de 30 minutos com uma pequena mangueira de ar.
Reprodução – a separação – Os pequenos filhotes crescem rapidamente e se forem bem alimentados, ao final de 30 dias já se parecem com os pais com mais ou menos 1,5 cm de diâmetro de corpo. Formam um belo cardume de “estrelinhas”, e podem ser transferidos com segurança para um outro aquário, deixando os pais novamente livres para uma nova desova. A mudança dos filhotes para um outro aquário deve ser feita com um certo cuidado: transfira pelo menos 50% da água do aquário do casal na qual eles estavam, para o novo aquário, para diminuir o choque da mudança e para auxiliar na formação da biologia deste aquário. Os outros 50% devem ser completados com uma água sem cloro, um pH neutro e de preferência com a mesma temperatura. Apartir daí, devem ser feitas trocas parciais semanalmente afim de manter o bom crescimento dos filhotes e manter a boa higiene do aquário. No fim do primeiro mês, com os filhotes já maiores, podemos iniciar a introduzir outros tipos de alimentação a base de flocos industrializados de alta qualidade. Estes alimentos secos devem possuir no mínimo 40% de proteínas em sua composição para a promoção de um bom crescimento, nesta fase muito importante dos pequenos bandeiras que vai até os 4 meses de idade. Outro fator importante é o número de filhotes por aquário. A super população causa um abaixamento rápido do pH causado pelas excreção dos peixes, portanto uma maior freqüência na troca de água deve ajudar a manter uma água limpa e saudável. Devemos manter a proporção de no mínimo 1 litro de água para cada peixe pequeno. Portanto se a ninhada for grande é preciso que ela seja dividida em vários outros aquários para não superlotarmos o mesmo, causando um atraso no crescimento dos filhotes e o aparecimento de alguma doença provocado pela baixa qualidade da água. A reprodução dos bandeiras é incrível mas só deve ser tentada por aquaristas que possuam mais espaço e disponibilidade de aquários grandes, pois do contrário, poderá ocorrer uma super população e como conseqüência uma grande quantidade de bandeirinhas com nadadeiras atrofiadas e corpo encruado.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Cães são mais inteligentes do que gatos?


Um estudo feito na Universidade Christ Church, de Canterbury, Inglaterra, sugere que sim. Um experimento mostrou que gatos têm maior dificuldade em compreender eventos de causa e consequência, ao contrário de seus colegas caninos.
Em um teste feito com 15 gatos, cientistas colocaram um pedaço de peixe no fim de uma linha. Os gatos puxavam a linha e pegavam a recompensa com facilidade. Entretanto, quando os cientistas colocaram duas linhas paralelas – uma com comida e outra sem – na frente dos gatos, eles ficaram confusos. Ao contrário dos gatos, cachorros conseguiram resolver o problema.
Britta Osthaus, psicóloga da Universidade de Canterbury, afirma que a descoberta é surpreendente, pois gatos têm costume de usar as patas e garras para pegar objetos durante brincadeiras e a caça, e são considerados mais inteligentes que os cachorros. “Gatos não entendem a relação de causa e consequência entre os objetos”, afirma o estudo. Segundo Osthaus, os gatos se saíram muito pior no teste do que os cães, que ao menos, resolveram o problema com as linhas paralelas.

Por que os gatos ronronam?



Quem tem gato conhece o som agradável que esses animais normalmente produzem quando recebem um carinho, ou estão satisfeitos, ou até quando estão comendo.
Estamos falando do ronronado, som tão conhecido quando isterioso. Embora os estudiosos de felinos tenham se debruçado sobre a questão há bastante tepo, ainda não sabemos muito sobre tal comportamento.

Ronronando de emoção

A maior parte do que sabemos sobre o ronronado vem da observação dos felinos por parte dos seus donos. Se você tem um gato, você sabe como “fazê-lo ronronar”: fazendo um cafuné, situação infalível para provocar ronronados. O resultado disso é que a explicação mais típica para o ronronado é que se trata de uma expressão de felicidade e contentamento.
Mas não é só nestas ocasiões que os gatos ronronam. Eles também o fazem quando estão sob pressão, como durante uma visita ao veterinário, ou quando estão se recuperando de um ferimento. Aparentemente, nem todo gato que está ronronando está feliz ou contente com sua situação.
Fica claro que o ronronar do gato serve para várias coisas. O estudioso do comportamento dos animais, Paul Leyhausen, que estudou os gatos por várias décadas, sugeriu que o ronronar é uma forma de comunicação dos gatos, que eles usam para sinalizar a outros que não pretendem brigar. E um estudo recente apontou que os gatos usam um tipo especial de ronronado quando querem que os humanos os alimentem.

Gatos ronronadores e gatos rugidores

Embora não saibamos direitinho como o gato ronrona, alguns mecanismos do ronronar já foram decifrados. Por exemplo, o gato é capaz de ronronar tanto ao exalar quanto ao inalar ar. O linguista sueco Robert Eklund, fascinado pelos sons de animais, gravou ronronados de vários tipos de gatos, e notou que o som do ronronado varia entre 20,94 e 27,21 Hz quando o gato exala, e 23,0 e 26,09 Hz quando ele inala, além de produzir fortes ondas harmônicas.
Só que nem todos os felinos conseguem ronronar. Leões e tigres não ronronam. Chitas ronronam. Desta forma, dá para dividir os gatos em dois grupos: os que ronronam e os que rugem, e esta diferença talvez seja anatômica.
Qual diferença anatômica? Existem muitas, mas ninguém sabe qual é a responsável por ronronar ou rugir. Não existe um “órgão do ronronado” ou alguma parte especializada na garganta dos gatos que seja responsável pelo ronronar. Uma sugestão é que os músculos da laringe contraem e dilatam as cordas vocais dos gatos, fazendo-os ronronar.

Hipótese da cura

Elizabeth von Muggenthaler, pesquisadora de bioacústica no Fauna Communications, sugeriu que os gatos ronronam para se curar. Segundo ela, frequências entre 20 e 140 Hz são terapêuticas para o crescimento de ossos ou músculos, cura de fraturas ou feridas, alívio de dor, redução de inchaços, reparo de tendões, mobilidade de juntas e alívio da dispneia.
Analisando a gravação do ronronado de chita, puma, serval, ocelote e gato doméstico, a equipe da pesquisadora descobriu que as frequências do ronronado estão todas na faixa que favorece o crescimento ósseo.
Esta hipótese poderia explicar os benefícios evolutivos do ronronado, mas ainda é apenas uma hipótese, pois não há evidências sólidas que os ossos dos gatos se soldam mais rápido por causa do ronronar.
E nós ficamos assim, então. Sabemos quando o gato ronrona, e como se parece o ronronar. Ainda não sabemos bem por que os gatos ronronam e como eles ronronam. Acho que os donos de gatos preferem assim. Melhor achar que eles estão ronronando de felicidade, do que achar que estão tentando se consolar de tanto que damos palmadinhas desajeitadas em suas cabeças.