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sábado, 30 de março de 2013

lagartixas Tokay

A lagartixa Tokay (Gekko gecko) é uma lagartixa noturna arbórea, originária do nordeste da Índia e Bangladesh, do sudeste asiático, Filipinas, Indonésia e Nova Guiné Ocidental. Seu habitat nativo são árvores da floresta e falésias, e também com freqüência se adapta as habitações rurais humanas, vivendo em paredes e tetos à noite em busca de presas como insetos. No entanto, a crescente urbanização está reduzindo o número de indivíduos. No final de 1980 e início de 1990 foi introduzido no Havaí, Flórida, Texas, Belize, e várias ilhas do Caribe, onde ele pode ser considerado uma espécie invasora.
A lagartixa Tokay é conhecida como Tuko ou Toko nas Filipinas, e na indonésia Tokek / em javanês, e ke TAC em vietnamita, por sua vocalização característica. As pessoas têm sentimentos mistos sobre essa característica que vão desde o terror da crença de que seus pés podem rasgar sua pele, a admiração pelo entretenimento de suas vocalizações; nas Filipinas, a maioria das pessoas as respeita e a valoriza porque ela come pragas perigosas, como escorpiões e centopéias gigantes.

A lagartixa Tokay é a segunda maior espécie de lagartixa, alcançando comprimentos de cerca de 30-40 cm para os machos, e 20-30 cm para fêmeas, com peso de apenas 150-300g. Elas são distintas na sua aparência, com um corpo azulado ou acinzentado, com pontos que variam de amarelo claro ao vermelho brilhante. O macho é mais colorido que a fêmea. Eles têm olhos grandes com uma pupila de fenda vertical. Os olhos são marrons esverdeados e podem ser laranja ou amarelo.

O tempo de vida típico é de 7-10 anos, porém em cativeiro algumas Tokays tem vivido mais de 18 anos. Tokays são conhecidas por suas vocalizações altas. Sua chamada de acasalamento, um coaxar alto, é descrito soando como token, gekk-gekk ou Poo-Kay, onde tanto o seu nome comum e o nome científico são decorrentes destas vocalizações.O Tokay é também considerada a "pitbull" do mundo das lagartixas devido ao fato de que quando mordem, eles muitas vezes ficam minutos ou mesmo até uma hora ou mais grudadas, e é muito difícil de remover sem causar danos à lagartixa

Buprestidae

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O brilho metálico do besouro da espécie Buprestidae o torna altamente valorizado por colecionadores de insetos. Eles usam receptores supersensíveis em suas antenas para “cheirar” os restos de um incêndio – mesmo em quantidades ínfimas. Eles depositam seus ovos na madeira queimada de árvores mortas.
Buprestidae é uma família de besouros, conhecidos popularmente como Psiloptera, Besouro-cai-cai e Besouro-manhoso pelo fato de se jogarem no solo e fingirem de morto quando ameaçados. Esta é umas das maiores famílias de besouro com cerca de 15.000 espécies conhecidas divididas em 450 gêneros.

Rãs da espécie Dendrobatídeos

Dendrobatídeos ou Dendrobatidae é uma família de anfíbios pertencentes à ordem anura. Os membros dessa família são conhecidos popularmente como rãs-dardo-venenosas, rãs-flecha-venenosas ou rãs-venenosas e são nativos da América Central e América do Sul. Essas espécies são diurnas e bem coloridas. Apesar de todos os dendrobatídeos selvagens serem pelo menos um pouco tóxicos, os níveis de toxicidade variam consideravelmente de uma espécie para outra e de uma população para outra. Muitas espécies estão criticamente ameaçadas de extinção.
Esses anfíbios muitas vezes são chamados de "rãs-dardo", devido aos indígenas que usam suas secreções tóxicas para envenenar as pontas dos dardos usados para caçar animais. No entanto, das cerca de 175 espécies, apenas três foram documentadas como sendo utilizadas para este fim (plantas curare geralmente são mais usadas​​), e nenhuma vem do gênero Dendrobates, que é caracterizada pela cor brilhante e padrões complexos de seus membros.
Características
A maioria das espécies de rãs-dardo-venenosas são pequenas, algumas com menos de 1,5 cm de comprimento quando adultos, embora algumas cresçam até 6 cm de comprimento. Elas pesam cerca de 2 g, dependendo do tamanho da rã. A maioria das espécies são coloridas, apresentando padrões aposemáticos para alertar potenciais predadores. Sua coloração está associada com sua toxicidade e níveis de alcalóides. As espécies de rãs Dendrobates têm altos níveis de alcalóides, enquanto que as espécies Colostethus são misteriosamente coloridas e não tóxicas. Quando nascidas e criadas em cativeiro, as rãs-venenosas não produzem as toxinas da pele que conseguem em seus habitats naturais.
As rãs-dardo-venenosas são um exemplo de organismos aposemáticos. Sua coloração brilhante mostra ser impalatável a potenciais predadores.
Habitat
As rãs-dardo-venenosas são endêmicas de ambientes de florestas tropicais e subtropicais úmidas da América Central e América do Sul. Essas rãs geralmente são encontradas em florestas tropicais da Bolívia, Costa Rica, Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Peru, Panamá, Guiana, Nicarágua e Havaí (introduzida).
Os dendrobatídeos tendem a viver no solo ou próximos ao solo, mas também em árvores a cerca de 10 m do solo.
Taxonomia
As rãs-dardo são foco de estudos filogenéticos e passam por frequentes mudanças taxonômicas. A família Dendrobatidae foi revisada taxonomicamente em 2006 e contém 12 gêneros, com cerca de 170 espécies:
  • Adelphobates - 3 espécies
  • Ameerega - 31 espécies
  • Colostethus - 21 espécies
  • Dendrobates - 5 espécies
  • Epipedobates - 6 espécies
  • Excidobates - 2 espécies
  • Hyloxalus - 58 espécies
  • Minyobates - 1 espécie
  • Oophaga - 9 espécies
  • Phyllobates - 5 espécies
  • Ranitomeya - 33 espécies
  • Silverstoneia - 3 espécies

Toxicidade e Medicina
Muitas rãs-dardo-venenosas secretam toxinas alcalóides lipofílicas através da pele. Alcalóides nas glândulas da pele das rãs-venenosas servem como uma defesa química contra predadores. Cerca de 28 classes estruturais de alcalóides são conhecidas em rãs-venenosas. A mais tóxica das espécies de rãs-dardo-venenosas é a rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis). Argumenta-se que as rãs-venenosas não sintetizam seus venenos, mas obtêm as substâncias químicas a partir de suas presas (artrópodes), como formigas, centopéias e ácaros - a hipótese dieta-toxicidade. Devido a esse fator, animais criados em cativeiro não possuem níveis significativos de toxinas porque são criados com uma dieta que não contém os alcalóides presentes em suas presas selvagens. No entanto, indivíduos criados em cativeiro mantêm a capacidade de acumular alcalóides quando são fornecidas dietas contendo alcalóide. Apesar das toxinas presentes nas rãs-dardo-venenosas, alguns predadores desenvolveram a capacidade de resistência ao veneno, como por exemplo, a serpente da espécie Liophis Epinephelus.
Substâncias químicas extraídas da pele da rã-venenosa-fantasma (Epipedobates tricolor) tem valor medicinal. Uma dessas substâncias é um analgésico 200 vezes mais potente que a morfina, chamado epibatidina, que infelizmente tem demonstrado ​​efeitos colaterais gastrointestinais inaceitáveis em humanos.
As secreções dos dendrobatídeos estão demostrando a possibilidade de atuarem como relaxantes musculares, estimulantes cardíacos e inibidores de apetite. A mais venenosa dessas rãs, a rã-dardo-dourada (Phyllobates terribilis), tem toxina suficiente para matar em média de 10 a 20 homens e cerca de dez mil ratos. A maioria dos outros dendrobatídeos, enquanto coloridos e tóxicos o suficiente para desencorajar predadores, representam pouco risco para os seres humanos ou outros animais de grande porte.


Dálmata

Temperamento do Dálmata
Criado para correr por muitos quilômetros, o Dálmata tem um empolgação incansável. Ele é um companheiro divertido e impaciente, que precisa de muito exercício em área segura para se comportar bem em casa. Ele ama correr e poder perambular por aí. Geralmente se dá bem com outros animais da casa, mas se dá ainda melhor com cavalos. Ele tende a ser desconfiado com estranhos. Ele pode ser teimoso.

Observações: Dálmatas surdos apresentam problemas de comportamento e de obediência. Não são recomendados para famílias com crianças.


Cuidados com o Dálmata

O Dálmata precisa de muito exercício e atenção. Ele precisa de mais do que um passeio de coleira, e pode ser um bom companheiro de corrida. Suas necessidades podem ser atendidas com atividades intensas e corridas. Apesar disso, o Dálmata precisa de abrigo, cama macia e, mais do que tudo, companheirismo. Assim, o ideal é deixá-lo viver em casa e brincar no quintal. O pelo pede cuidados mínimos, mas a escovação frequente ajuda a remover pelos mortos.
 
 Saúde do Dálmata

Principais Preocupações: surdez, urolitíase
Preocupações Menores: alergias, epilepsia
Vistos Ocasionalmente: CHD, vWD
Exames Sugeridos: audição
Expectativa de vida: 12-14 anos
Observações: Um defeito típico do dálmata é a sua incapacidade de metabolizar
ácido úrico em alantoína, o que gera a tendência a formar
cálculos urinários (pedras).



Gato siamês

To os gatos têm uma beleza incrível... Uma coisa que me chama mas ateção nos gatos siamês, é seu enigmático olhar. Nás imagens de gatos siamês temos fotos dos seus olhares, da sua beleza, e do encanto que todos os gatos desta raça têm.
Gato-siamês é uma raça de gato oriental, caracterizada por um corpo elegante e longilíneo e uma cabeça marcadamente triangular. Pode ser confundido com a raça de gatos que tem origem na raça siamesa mas apresenta uma morfologia bem distinta.

Origem
Acredita-se que a origem exata da raça seja o Sudoeste Asiático, mais especificamente o Sião (atual Tailândia),onde eram tidos como o gato da realeza[2] e mantidos em templos sagrados. São conhecidos naquele país, onde são uma de várias raças nativas, como Wichien-Maat ou Maas (วิเชียรมาศ, "Diamante-Lua"). De lá foram levados para a Inglaterra, em 1884, de onde se espalharam para outras partes do mundo. Em 2007, uma variação dos gatos siameses conhecida popularmente como Old Style ou Traditional foi finalmente reconhecida pela International Cat Association como uma nova raça a parte, a de gatos thai. Os siameses compartilham com essa raça a coloração âmbar e castanha, além dos olhos azuis, mas se distinguem genética e morfologicamente com várias diferenças que os tornam híbridos individuais.
Caracteres físicos
 Pelagem
Curta e aderente ao corpo, textura fina, mas densa e brilhante.
 Cor
As cores podem variar da seguinte forma:
  • Corpo: branco (enquanto crias), branco sujo ou mesmo creme.
  • Extremidades: castanho muito escuro (quase preto), cor de chocolate, e raramente azul (acinzentado) ou lilás (acinzentado).
As características mais marcantes são as zonas de coloração mais escura, que cobrem a máscara, orelhas, pernas, patas, cauda e no saco escrotal (no caso de ser um macho). Essas zonas, também chamadas de "pontas", "marcações", "marcas" ou "sinais" e são identificadas com o termo inglês adotado universalmente: points ou colourpoints. A cor do point contrasta com a do resto do corpo que é branco ou sombreado.
As cores mais escuras resultam de uma mutação numa enzima, a tirosinase, envolvida na produção de melanina. Esta enzima mutada é sensível à temperatura, o que quer dizer que só é ativa nas zonas mais frias (por norma as extremidades) ficando essas áreas escuras porque só é produzida a melanina nessas regiões. Mais recentemente têm sido apresentadas outras variações.

Corpo
O siamês tem um corpo longilíneo, de porte médio, com membros posteriores longos e finos, levemente mais altos do que os anteriores; pés pequenos e ovais; musculatura forte.
O siamês moderno deve ter a cabeça em forma de triângulo perfeito - larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direção do queixo, com contornos delicados; pescoço alongado; orelhas de base larga terminadas em ponta; nariz longo e recto como uma continuação da fronte. Os olhos são oblíquos em forma de amêndoa, inclinados na direção do nariz, e são de cor azul.
A cauda é longa, fina, em forma de fuso, pontiaguda na extremidade, mas há casos que a cauda é peluda seguindo as características de seu corpo

Comportamento
Principalmente, no período dos cios, emite miados e uivos pouco graciosos, semelhantes aos de uma criança recém-nascida. A elegância do corpo e a graça dos movimentos conquistaram para o siamês o título de "príncipe dos gatos" (por Fernand Méry), mas é o miado forte e a personalidade incomum que realmente o distinguem. Em relação ao dono, ele se comporta mais como um cão do que como um gato - pode passear atado numa coleira e chega a exibir o comportamento típico de "ir buscar". É fiel, ciumento e gosta muito de ser acariciado, especialmente na zona do pescoço. Como todo gato, ele, às vezes, age de modo estranho, num instante é capaz de passar da maior frieza às mais vibrantes expressões de afeto.
A fêmea requer cuidados especiais. No cio, ela fica quase histérica. Pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente. Ela deve acasalar mais cedo possível. Um mês depois do acasalamento, as suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos no seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem, são muito brincalhões, preguiçosos e carinhosos eles começam com a cor de pelo meio dourado que com o tempo vai escurecendo

Tratamentos
Escovação cotidiana da pelagem. É necessária uma escova de dureza média, que possa tirar os resíduos e a poeira, mas sobretudo os chamados "pelos mortos", bastante numerosos no período da muda. Posteriormente uma escova mais macia para alisar a pelagem e mantê-la espectacular.
Reprodução
A fêmea atinge a puberdade antes das outras raças. Com cinco meses tem o primeiro cio e corre o risco de ficar prenha. As ninhadas, quase sempre numerosas, apresentam filhotes quase brancos, sendo que a cor se desenvolverá, escurecendo, gradualmente, durante a infância.
Apesar de adoecer mais facilmente do que as outras raças, o siamês, normalmente, tem vida longa, podendo chegar aos quinze anos e, às vezes, até aos vinte anos.
Problemas de saúde
Saúde ruim, obstruções nasais, má formação da parte inferior do focinho que é curto, bochechas largas, cabeça com predominância excessiva de marrom, membros fracos, robustez ou magreza excessiva, manchas no ventre ou olhos de cor que não seja azul e estrabismo excessivo, cauda curta em forma de gancho, pés brancos e calculos na bexiga, são muito comuns. O siamês sofre muito de complicações nos rins e pode ter dificuldades para urinar o que requer um acompanhamento do veterinário com prescrição de remédios injetáveis

Gatos Chartreux

Au acho esses gatos chartreux lindos... ums dos que eu acho mais bonitos...
   O nome da raça provém do Mosteiro La Gande Chartreuse, perto de Grenoble (Fraça). A LENDA do mosteiro diz que este desenvolveu na Época Medieval duas notáveis contribuições para o mundo: uma foi o licor verde e a outro o gato Chartreux.
Estes gatos eram usados para controlar a praga de ratos dos mosteiros e hospitais. Durante a Segunda Guerra Mundial a raça quase se extingui, mas foi recuperada, cruzando gatos da raça Persas com gatos da raça Azul Britânico.
Traços
O Chartreux é um gato grande, com ombros grandes e musculados, e uma caixa torácica bem desenvolvida. Apresenta igualmente umas grandes patas. A cabeça é ampla e angulada, com um nariz curto e reto com uma pequena elevação. O seu focinho dá uma expressão sorridente, um dos traços caraterísticos destes gatos.
As orelhas são pequenas colocadas no alto e ligeiramente arredondadas. As cor cobre dos seus olhos é outra das principais caraterísticas deste gato plácido e tranquilo.
Caráter
É um gato muito dócil e muito fácil de ter em casa. Adapta-se bem a todo o tipo de situações. São gatos muito tranquilos, ágeis e refinados. A Chartreux é uma raça muito afetuosa.
Estes gatos possuem muitas qualidades como força, amabilidade e inteligência. Esta última faceta permite que possamos ensinar-lhes a brincar lançando uma bola para que a possam ir buscar, como se fossem um cão. São gatos familiares e brincalhões.
Cuidados
Com esta raça há que ter em mente a alimentação. Deve ser muito equilibrada e não muito em excesso pois é necessário ter cuidado já que têm tendência para a obesidade (sobretudo os gatos esterilizados).

sábado, 9 de março de 2013

Reproduzindo o Betta

Para reproduzir seus bettas você vai precisar de peixes sexualmente maduros e bem alimentados, sendo que a fêmea deve estar “gordinha” e com um ponto branco na barriga, o que indica que ela está com ovos, pronta para desovar.

Fêmea pronta para a desova.
Foto: Sonia Trois

O macho deve ser um pouco maior que ela para facilitar o abraço nupcial, e reagir agressivamente à presença de outros de sua espécie. Após ter escolhido o casal coloque o macho em um aquário de no mínimo 20 litros totalmente sem substrato e decoração, tendo apenas um copo de isopor cortado como suporte do ninho.
O fundo do aquário deve ser preto, facilitando assim a visualização dos ovos pelo casal (para isto você pode colar uma cartolina preta embaixo do aquário), e a altura da água deve ser menor que 12 cm evitando que a pressão mate os alevinos.
Após ter posto o macho, coloque a fêmea em “banho maria” dentro do aquário em um pote ou litro com a água na mesma altura da do aquário facilitando a visualização dela pelo macho. Prefiro litros, pois estes têm a vantagem de que podem ser cortados em cima e embaixo evitando muita movimentação no momento em que for soltar a fêmea.
O macho vai cortejar ela abrindo as nadadeiras, e começar a fazer o ninho de bolhas onde serão mantidos os ovos. Às vezes ocorre do macho não fazer ninho, isto pode acontecer por vários motivos: baixa temperatura (lembre-se a temperatura ideal é 28 °C), imaturidade, aquário sem tampa (que pode desmanchar o ninho pelas correntes de ar), entre outros fatores. Procure saber a causa do problema para resolvê-lo.
Depois de o ninho estar pronto solte a fêmea (o ninho está pronto quando para de “crescer” o que pode levar mais de dois dias).

O macho vai persegui-la e lhe dar umas pancadas, é um pouco violento, portanto separe apenas se ela apanhar muito, e caso isto ocorra tente soltar ela novamente mais tarde. Geralmente o acasalamento ocorre em no máximo 24 horas depois da fêmea ter sido solta, com raras exceções. O macho abraça a fêmea para ela expelir os ovos que são imediatamente fertilizados.

Abraço nupcial.
Foto: Francisco Maraschin - 
www.fmbettas.com.br
Nos primeiros abraços são expelidos poucos ou até nenhum ovo, mas logo começam a saírem vários, que são recolhidos gentilmente com a boca pelo pai, às vezes até pela mãe e são colocados no ninho de bolhas.

Macho recolhendo os ovos após a desova.
Foto: Francisco Maraschin - 
www.fmbettas.com.br
Ao todo são dados vários abraços, e a desova pode demorar até 4 horas, mas fique atento pois após a desova terminar a fêmea vai ficar em um canto do aquário ou tentar se esconder , então retire-a pois o macho vai bater nela na tentativa de defender os ovos.Após isto o pai vai se dedicar exclusivamente ao ninho, e para facilitar o trabalho dele uma luz deve ficar ligada o tempo todo (inclusive de noite) até ele ser retirado do aquário.
O macho pega com a boca os ovos que caem no fundo do aquário e recoloca-os no ninho, muda os ovos de lugar par a oxigenação e come os fungados evitando assim que os bons funguem também.

Macho cuidando dos ovos.
Foto: Francisco Maraschin - 
www.fmbettas.com.br
A eclosão ocorre de 24 a 48 horas e, após a eclosão o macho devolve ao ninho os filhotes que caem no fundo.

Pai cuidando dos alevinos. Notem o saco vitelino na barriga dos filhotes
Foto: Francisco Maraschin - 
www.fmbettas.com.br
Neste período os alevinos não precisam de alimentação, pois todas as suas necessidades nutricionais serão supridas pelo saco vitelino.

Alevinos terminando de absorver o saco vitelino.
Após dois ou três dias quando o saco vitelino já foi totalmente absorvido, os filhotes começam nadar na posição horizontal, este é o momento de retirar o macho e começar a alimentação dos alevinos. A iluminação já pode ser desligada à noite.


Fim da absorção do saco vitelino, filhote nadando na horizontal.
Quando iniciar a alimentação coloque um aerador com pedra difusora (porosa) bem fraca para evitar muita movimentação na água. Isto é necessário, pois os alevinos não conseguem respirar o ar como os adultos, porque o labirinto ainda não está formado.

A alimentação dos alevinos é composta por náuplios de artêmia salina, infusórios e micro vermes. Para substituir os náuplios de artêmia podem ser utilizados ovos de artêmia sem casca, mas estes são um pouco maiores que os náuplios, portanto nem sempre são aceitos nos primeiros dias.
Após os alevinos completarem duas semanas de vida comece a fazer trocas parciais diárias de em média 50 % de água, e a cada troca aumente um centímetro da altura da água até encher o aquário. (A água da troca parcial deve ter a mesma temperatura e pH da do aquário evitando assim qualquer choque para os alevinos).
Quando estiverem com mais de um mês alimente com ração esfarelada, mas continue fornecendo artêmias.

Conforme forem crescendo aumente o tamanho das artêmias e comece dar à mesma alimentação dos adultos.
Os filhotes podem ser separados por tamanho em vários aquários para evitar canibalismo e quando conseguir diferenciar o sexo dos filhotes separe os machos em aquários individuais e deixe as fêmeas juntas, pois quando separadas ficam agressivas e podem provocar verdadeiros “problemas” em futuras reproduções.