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domingo, 30 de setembro de 2012

Rato-lemuriano


O rato-lemuriano (Microcebus murinus), que é endêmico de Madagascar, fotografado acima no Parque Nacional Ranomafana, em Madagascar, é um dos menores primatas do mundo, com um comprimento de corpo de apenas 12 a 14 centímetros e um comprimento de cauda de 13 a 14,5 centímetros. Seus dentes longos e finos servem como um pente usado para fazer carinho.

Lêmure dançante


O sifaca-de-Verreaux (Propithecus verreauxi), como esse dançando na Reserva Natural de Berenty, ao sul de Madagascar, tem coloração distinta, com pele branca e uma pitada de amarelo que contrastam com sua face preta sem pelo.

Lagartixa esquisita


O Uroplatus fimbriatus é endêmico das florestas tropicais de Madagascar, e pode atingir um comprimento de 30 centímetros. A lagartixa usa sua cauda plana para armazenar água, e como não tem pálpebras, a criatura confia em sua língua para remover poeira do olho.

Fossa


A fossa parece um felino, mas esse mamífero carnívoro é na verdade parente dos mangustos, e é endêmico de Madagascar. A fossa é o maior carnívoro mamífero da ilha e tem sido comparado a um puma pequeno. Os adultos têm um comprimento de 70 a 80 centímetros e pesam entre 5,5 a 8,6 quilos.

Os 12 animais mais legais

1 – Saiphos equalis


Este réptil australiano, que tem a aparência semelhante à de uma serpente, foi pego em flagrante: evoluindo. Uma população dá à luz filhotes vivos, enquanto outra põe ovos. No entanto, as duas populações podem cruzar e são claramente a mesma espécie. Ao observá-los, é possível ver a evolução dos filhotes nascidos vivos, e descobrir por que alguns animais perderam o hábito de colocar ovos.

2 – Otonycteris hemprichii


Quando você a expressão “escorpiões mortais”, pode até sentir medo, mas a única coisa que o morcego do deserto pensa é janta. Sem dó, o morcego cai em cima de um e tenta morder sua cabeça. Em retaliação, o escorpião pica o morcego diretamente no rosto. A resposta do morcego? Aparentemente, ele mal percebe, vai em frente, mata o escorpião e o leva para casa para comê-lo à vontade. Mesmo se for picado pelo temível escorpião amarelo da Palestina, que em casos raros pode matar seres humanos, ele não vai se importar. Quem é o morcego mais durão do mundo?

3 – Thyreophora cynophila


Depois de dado como extinto por 160 anos, o inseto volta ao mundo redescoberto esse ano, na Espanha. É um animal noturno que se alimenta de carne podre de grandes mamíferos. Ativo apenas durante os meses de inverno, ele emite um brilho luminoso da sua grande cabeça laranja.

4 – Syringammina fragilissima


No final do verão de 1882, um navio chamado Triton cruzou os mares frios do norte da Escócia e desenterrou a primeira amostra de um novo grupo de organismos, os xenofióforos unicelulares. A espécie que eles encontraram, Syringammina fragilissima, é excepcional. A maioria dos organismos unicelulares é microscópica, mas Syringammina regularmente cresce a uma largura de 10 centímetros, às vezes o dobro, e envolve-se em uma estrutura dura que é o maior objeto feito por uma única célula.

5 – Otis tarda


A abetarda é provavelmente o animal vivo mais pesado que pode voar. Os machos geralmente pesam entre 10 e 16 kg, mas alguns podem chegar a 21 kg. Em contrapartida, as fêmeas normalmente não pesam mais de 5 kg. Esta é a maior disparidade de tamanho entre machos e fêmeas em qualquer espécie de ave, e só pode significar uma coisa: as fêmeas preferem os machos robustos.

6 – Proteus anguinus


Esse anfíbio cego com a pele translúcida oferece pistas valiosas na busca do elixir da vida: o proteus é uma salamandra pequena que passa sua vida inteira na água de cavernas, e não tem olhos ou pigmentação na pele. Eles são capazes de viver por mais de 100 anos, talvez por causa de algum processo no seu metabolismo, até então desconhecido.

7 – Cacoxenus indagator


Imagine-se emparedado no escuro, sem nenhum alimento disponível. Você tem que fugir. Mas, para sair de onde está, você tem que cavar um caminho através de uma parede de pedra com sua própria cabeça, sem nem saber se está indo na direção certa. Essa parece uma cena retirada de Jogos Mortais XXIII, mas na verdade é como essa mosca começa a sua vida adulta. A diferença é que ela sabe exatamente o que tem que fazer.

8 – Spinoloricus x (do filo Loricifera)


Essa criatura é uma das mais notáveis já descobertas: é o primeiro animal complexo que sobrevive e se reproduz totalmente sem oxigênio. Há uma abundância de organismos unicelulares que vivem felizes sem oxigênio, mas este animal é multicelular. Ele vive em sedimentos no fundo do Mar Mediterrâneo, cheios de sal e gás sulfídrico.

9 – Lysmata wurdemanni


O camarão pimenta é crustáceo colorido que tem um estilo de vida que requer muita habilidade: é um hermafrodita protândrico simultâneo. Isso significa que ele começa macho, mas às vezes se transforma em um hermafrodita, com ambos os órgãos sexuais masculino e feminino, se as opções de acasalamento estão baixas. Mudar de sexo não é fácil, então eles preferem não ter que fazer isso. Como resultado, todos sofrem o dilema do hermafrodita: em tempos duros, rezam para que alguém mude de sexo antes.

10 – Fundulus heteroclitus


Se você pensa que quando o mundo for devastado por uma guerra nuclear, os únicos sobreviventes serão as baratas, adicione o Fundulus heteroclitus nessa lista. Este peixe pode lidar com uma enorme gama de condições ambientais e sobreviver em níveis de poluição que matariam quase tudo em volta. E não é só isso: ele também foi o primeiro peixe a ser enviado para o espaço. Por ele, tudo bem.

11 – Vespa orientalis


Os seres humanos ainda estão tentando dominar a energia solar, mas essa vespa está muito à frente de nós. Com uma pequena célula solar em seu abdômen, a mangava-oriental pode gerar uma pequena tensão elétrica em sua cutícula. Entre os vários usos práticos, ela pode usar a sacudida extra de energia como um despertador, para se acordar – mesmo que estiver anestesiada.

12 – Symbion pandora


É legal descobrir uma nova espécie, mas é ainda mais legal descobrir um novo filo. Não é apenas um animal novo, mas um novo tipo de animal. Filos novos são incomuns, mas um teve de ser criado apenas para esse gênero muito peculiar que vive em comensalismo com lagostas. O animal tem o tipo de vida sexual que faz a troca de esposas parecer simples e, apesar de anos de estudo, ninguém sabe como ele evoluiu.

Os 10 animais que mais lutam para sobreviver

10. Coelho

animaisQuando você está bem embaixo na cadeia alimentar, poder se reproduzir rapidamente é uma questão de sobrevivência para a sua espécie. Quando se trata de reprodução, os coelhos são os mais batalhadores: uma fêmea pode ter filhotes sete vezes ao ano, com até seis filhotes por vez. Os coelhos se esforçam tanto para a reprodução que até se tornaram uma praga em alguns lugares do mundo. Na Austrália, eles foram soltos fora de seu habitat natural e agora o país tem uma população de aproximadamente 600 milhões de coelhos. » Você gosta de sexo? Agradeça a um parasita

9. Minhoca

animaisAs minhocas podem parecer pequenas e insignificantes, mas elas praticamente movem a Terra!
Esses invertebrados fazem túneis na terra e ingerem minerais e restos de plantas e animais. O produto final dessa alimentação é um depósito muito nutritivo para a terra. Ao fazer isso, as populações de minhocas podem mover até 40 toneladas de terra a cada 4 quilômetros quadrados. » Conheça as colossais minhocas gigantes [Fotos]
 

8. Musaranhos

animaisEstes pequenos animais, semelhantes a ratos, se alimentam de insetos, vermes, caracóis e outros pequenos animais.
Eles têm um metabolismo muito rápido e estão sempre à procura de comida.
Para abastecer o metabolismo, eles têm que trabalhar o tempo todo para consumir até três vezes o próprio peso por dia só para sobreviver. » Medo é apagado do cérebro de ratos
 

7. Andorinha-do-mar ártica

animaisA migração não é nada fácil, e a andorinha-do-mar ártica tem a mais longa de todos os pássaros. Ela faz uma jornada de 35 mil quilômetros para sair e voltar para a Antártica, e fica 90 dias fazendo cada trajeto. Elas viajam pelo mar, e são raramente vistas em terra firme, exceto em sua época de acasalamento.
Essa espécie vive até 30 anos, então pode-se estimar que ela viaja até um milhão de quilômetros em sua vida! » O que existe por trás do medo de voar?

6. Beija-flor

animaisComo qualquer pássaro, o beija-flor precisa bater suas asas para voar, mas, diferente de qualquer pássaro, ele precisa fazer muito mais esforço. O beija-flor chega a bater suas asas 50 vezes por segundo, e uma espécie chega a bater 80 vezes por segundo. O batimento cardíaco de um beija-flor pode chegar a 1.260 batidas por minuto.
É necessária muita seiva açucarada para sustentar seu pequeno corpo durante um dia. » Beija-flor acelera mais do que caças militares
 

5. Castor

animaisOs castores são um dos maiores trabalhadores do reino animal, sempre mudando o ambiente à sua volta.
Um castor de 20 quilos pode derrubar várias árvores altas para usá-las como represas em rios.
Imagine um animal deste mesmo tamanho, como um cachorro, fazendo o mesmo e então podemos entender quão ocupados são esses animais! » Árvore cresce em pulmão de jovem russo
 
 

4. Leão

animaisNa sociedade felina, as leoas são as mais trabalhadoras: elas fazem a maior parte da caça e criam os filhotes.
Trabalhando juntas, elas conseguem matar animais muito maiores, como elefantes e girafas.
Os machos passam grande parte da vida dormindo e comendo, mas ao menos protegem os filhotes de hienas e outros machos. » Ligre: Uma cruza bizarra entre leão e tigre
 
 

3. Abelha

animaisAs abelhas têm o seu trabalho dificultado porque grande parte do néctar das flores é constituído apenas de água. Uma abelha tem que trabalhar dez horas diárias durante seis dias para fazer uma quantidade de mel suficiente para encher um dedal. Além dos trabalhadores esforçados, a rainha-abelha também trabalha: ela consegue botar até 1500 ovos em apenas um dia. Os zangões não trabalham, apenas esperam pela oportunidade de acasalar com uma rainha.
 

2. Formiga

animaisExistem milhares de espécies de formigas em todo o mundo, e cada uma se alimenta de um modo diferente – algumas são carnívoras, enquanto outras são “fazendeiras”, e cultivam fungos para a sua alimentação. Uma coisa que todas elas têm em comum é sua extraordinária força, já que as formigas conseguem levantar até 50 vezes o próprio peso. Essa força é usada para conseguir comida e para defender a colônia de inimigos. » As formigas possuem sistema de GPS
 

1. Salmão

animaisO salmão adulto vive no oceano, mas todo outono ele migra de volta para o rio de água doce onde nasceu. Esses peixes fazem uma viagem contra a corrente, chegando a subir em cachoeiras. Muitas vezes, quando chegam em seu destino final, os peixes morrem de exaustão.

Os 10 animais mais coloridos do mundo

1) Camaleão pantera


O camaleão pantera tem a incrível habilidade de mudar de cor para se esconder. Vermelho, branco, verde e azul são apenas algumas de suas possíveis cores. Aposto que o guarda-roupa dele é mais rico do que o nosso, mas, ao contrário de nós, ele não pode escolher o que vai vestir; sua mudança de cor é na verdade afetada pela temperatura, pela luz e até mesmo pelo seu humor.

2) Salmão-vermelho


Os seres humanos mudam de cor: ficam bronzeados no verão, ou vermelhos quando sentem vergonha. Mas imagine se a cor da sua pele mudasse completamente com o ambiente? Isso é exatamente o que acontece com o salmão-vermelho. Normalmente, sua cor é azul e prata, mas ele fica vermelho e verde no período antes da desova.

3) Ave do paraíso


O pássaro macho tem uma plumagem colorida fantástica, dança, faz pose e muda completamente a sua forma para cortejar as fêmeas (que tem aparência menos exótica). As aves do paraíso têm grande importância cultural para os nativos da Nova Guiné. Lá, suas penas e peles são comercializadas, e, por isso, algumas espécies estão em extinção.

4) Tragopan temminckii


Este pássaro impressionante é encontrado nas florestas do sul da Ásia. Ele tem um topete laranja e marrom e seu peito parece um tubarão-baleia deitado em cima de um coração. A cor azul de seu rosto é realmente a sua pele, e não penas. Não é nenhuma surpresa que ele seja considerado o faisão mais bonito do mundo.

5) Dragão do mar


O dragão do mar é uma criatura colorida do mundo subaquático. A fêmea produz 250 ovos de uma vez, e quem cuida deles é o macho, que não pode perdê-los – pudera, afinal eles são cor-de-rosa brilhantes. A forma do seu corpo permite que eles se escondam dos predadores disfarçados entre as algas. A espécie é encontrada ao longo das costas da Austrália.

6) Patola-de-pés-azuis


Esse pássaro é raro. Normalmente, é encontrado nas ilhas Galápagos, no Pacífico, mas podem ser vistos também em várias outras ilhas tropicais e subtropicais. Os brilhantes pés azuis do macho atraem as fêmeas, por isso é uma sorte para eles quando eles perdem uma temporada de acasalamento. Na próxima sua sorte aumenta, já que seus pés ficam ainda mais brilhantes.

7) Peixe-palhaço


É, o peixe-palhaço pode parecer muito bonito, na sua cor laranja com listras brancas, além de ser mais conhecido pelo filme “Procurando Nemo” mas eis um segredo: ele vive coberto de limo. Esse peixe depende essencialmente das anêmonas-do-mar – ele vive dentro delas para se proteger de predadores e graças ao limo ele não se queima com a planta como o resto dos seres marinhos. Além disso, há uma curiosidade ainda mais estranha sobre esse peixinho. Eles vivem em grandes comunidades, com apenas uma fêmea, um macho maior e outros machos menores que não conseguem se reproduzir. Se a fêmea morre, o macho maior muda de sexo, virando uma fêmea, e outro macho que antes não conseguia se reproduzir toma seu lugar como “macho alfa”.

8 ) Flamingo-pequeno


As pessoas dizem que nós somos o que comemos. No caso do flamingo-pequeno, isso é literalmente verdade. Sua famosa cor rosa vem de pigmentos das algas que ele come. O flamingo-pequeno é o menor e mais abundante de sua família, e é encontrado na África e algumas partes da Ásia. Estas belas aves são caçadas e comidas por babuínos, gatos selvagens e águias.

9) Aguilhão-vela


Esse peixe é o mais rápido do qual temos conhecimento. Dizem que ele nada em uma velocidade de até 112.65 km/h. Suas listras azuis acendem quando ele está caçando, confundindo suas presas e deixando seus companheiros caçadores saberem o que ele está fazendo.

10) Borboleta-monarca


Você sabia que as belas cores da borboleta servem como um alerta para os predadores não as comerem porque elas são venenosas? Mas as borboletas-monarcas são provavelmente mais conhecidas por sua migração para o sul da América do Norte. Elas voam quando chegam as primeiras geadas do inverno. Ela é a única borboleta que migra do norte para o sul, como os pássaros.

sábado, 29 de setembro de 2012

Tubarão branco



O tubarão-branco (Carcharodon carcharias) é uma espécie de tubarão lamniforme, sendo o peixe predador de maiores dimensões existente na atualidade. Um tubarão-branco pode atingir 7,5 metros de comprimento e pesar até 2,5 toneladas. Esta espécie vive nas águas costeiras de todos os oceanos, desde que haja populações adequadas das suas presas, em particular pinípedes. Esta espécie é a única que sobrevive, na atualidade, do gênero Carcharodon.
Características gerais:
Os tubarões brancos caracterizam-se pelo seu corpo fusiforme e peso , em contraste com as formas espalmada de outros tubarões. O focinho é cónico, curto e largo. A boca, muito grande e arredondada, tem forma de arco ou parábola. Permanece sempre entreaberta, deixando ver, pelo menos, uma fileira de dentes da mandíbula superior e uma dos da inferior, enquanto a água penetra nela e sai continuamente, pelas brânquias. Se este fluxo parasse, o tubarão afogar-se-ia, por carecer de opérculos para regular a passagem correcta de água, e afundar-se-ia na mesma, já que ao não possuir bexiga natatória vê-se condenado a estar em contínuo movimento para evitar afundar-se. Durante o ataque, as mandibulas abrem-se ao ponto de a cabeça ficar deformada e fecham-se imediatamente de seguida, com força 5 vezes a mordida humana. Os dentes são grandes, serrados, de forma triangular e muito largos. Ao contrário de outros tubarões, não possuem qualquer espaçamento entre os dentes, nem falta de dente algum, antes, têm toda a mandibula repleta de dentes alinhados e igualmente capazes de morder, cortar e rasgar. Atrás das fileiras de dentes principais, este tipo de tubarão tem duas ou três a mais em contínuo crescimento, que suprem a frequente queda de dentes com outros novos e vão-se substituindo por novas fileiras ao longo dos anos. A base do dente carece de raiz e encontra-se bifurcada, dando-lhe uma aparência inconfundível, em forma de ponta de flecha.
Os orifícios nasais (narinas) são muito estreitos, enquanto que os olhos são pequenos, circulares e completamente negros. No lombo situam-se cinco fendas branquiais, duas nadadeiras peitorais bem desenvolvidas e de forma triangular e outras duas, perto da nadadeira caudal, muito mais pequenas. A caudal está muito desenvolvida, assim como a grande nadadeira dorsal. Outras duas nadadeiras pequenas (segunda dorsal e anal), perto da cauda, completam o aspecto de este animal.
Apesar do seu nome, o tubarão é apenas branco na sua parte ventral, enquanto que a dorsal é cinzenta ou azulada. Este padrão, comum a muitos animais aquáticos, serve para que o tubarão se confunda com a luz solar (em caso de se olhar de baixo para cima) ou com as escuras águas marinhas (em caso de fazê-lo de cima para baixo), constituindo uma camuflagem tão simples quanto efetiva. O extremo da parte ventral das barbatanas da espádua e a zona das axilas aparecem tingidos de negro. A pele é formada por dentículos dermicos ou dentículos cutâneos, que dão o aspecto liso sentido nariz cauda e extremamente áspero no sentido cauda/nariz.
Não obstante, a denominação de "tubarão-branco" poderia ter a sua lógica no caso de se avistarem exemplares albinos desta espécie, que são, contudo, muito raros. Em 1996, pescou-se, nas costas do Cabo Oriental (África do Sul), uma fêmea jovem, de apenas 145 cm, que exibia esta rara característica.
Sentidos:
As terminações nervosas do extremo lateral (Linha lateral), captam a menor vibração ocorrida na água e guiam o animal até à presa, que está causando essa perturbação. Outros receptores (conhecidos como ampolas de Lorenzini, são células especializadas, com uma forma similar à de minúsculas "garrafas") situadas em toda região da cabeça do animal, permitem-lhe captar também campos elétricos de frequência variável, que provavelmente usam para orientar-se nas suas migrações, percorrendo grandes distancias. O seu olfato é tão potente que a presença de uma só gota de sangue a quilômetros de distância serve para atraí-lo, ao mesmo tempo que o torna muito mais agressivo. A visão também é bem desenvolvida e tem um papel muito importante na aproximação final à presa e o seu peculiar estado sempre atento, permitindo o ataque a partir de debaixo da mesma.
Tamanho:
O comprimento mais frequente entre os tubarões adultos é de cinco a sete [metros] (sendo as fêmeas maiores do que os machos), ainda que se conheçam casos de indivíduos excepcionais que ultrapassam amplamente estas medidas. Na atualidade, não se pode assegurar qual é realmente o tamanho máximo nesta espécie, fato que se vê reforçado pela existência de notas antigas, pouco fiáveis, sobre animais realmente gigantescos. Vários destes casos analisam-se no livro The Great White Shark (1991), de Richard Ellis e John E. McCosker, ambos peritos em tubarões.
Durante décadas, muitos livros de referência no campo da ictiologia reconheceram a existência de um tubarão-branco de 11 metros, capturado perto de Port Fairy (sul da Austrália) na década de 1870, o que se considerava o maior indivíduo conhecido. Ao abrigo desta medida máxima de comprimento, os registros de tubarões brancos de sete metros de largura foram considerados, até certo ponto, comuns e aceites sem grande discussão. Apesar disso, vários investigadores puseram em dúvida a fiabilidade do relatório de Port Fairy, insistindo na grande diferença de tamanho entre este indivíduo e qualquer um dos outros tubarões brancos capturados. Um século depois da captura, estudaram-se as mandíbulas do animal, ainda conservadas, e pode-se determinar que o seu tamanho corporal real rondava os cinco metros de comprimento. A confusão pode ter sido resultado de uma falha tipográfica, um erro derivado da tradução de unidades de unidades anglo-saxãs, ou internacionais (cinco metros são cerca de 16,5 pés), ou um simples exagero.
Alimentação:
Os tubarões brancos diferem muito do que popularmente se lhes chama, máquinas de matar, segundo a (lenda urbana). Para poder capturar os grandes mamíferos que constituem a base da sua dieta dos adultos,[8] os tubarões brancos recorrem a uma característica emboscada: colocam-se a vários metros por baixo da presa, que nada na superfície ou perto dela, usando a cor escura de seu dorso como camuflagem com o fundo, tornando-se assim, invisíveis para as suas vítimas. Quando chega o momento de atacar, avançam rapidamente para cima, com potentes movimentos do colo e abre as mandíbulas. O impacto costuma chegar ao ventre, onde o tubarão aferra fortemente a vítima: se esta é pequena, como um leão-marinho,[9] mata-a no acto e posteriormente engole-a inteira. Se é maior, arranca um grande pedaço da mesma, que ingere inteiro, já que os seus dentes não lhe permitem mastigar. A presa pode morrer imediatamente ou ficar moribunda, e o tubarão voltará a alimentar-se dela, arrancando um pedaço atrás de outro. Excitados pela presença de sangue, a zona encher-se-á de tubarões. Em algumas zonas do Pacífico, tubarões brancos arremetem com tanta força as focas e os leões-marinhos, que estes se elevam alguns metros sobre o nível da água, com sua presa entre as mandíbulas, antes de voltar a afundar-se.
Esta espécie também consome carniça, especialmente a que procede de cadáveres de baleia à deriva, dos quais arrancam grandes pedaços. Próximo das zonas costeiras, os tubarões brancos consomem grandes quantidades de objetos flutuantes, por engano: nos seus estômagos já se chegou a encontrar, inclusive, matrículas de automóvel.
Tanto na caça como nos outros vários aspetos da sua vida, o tubarão-branco costuma ser bastante solitário. Ocasionalmente vêem-se parelhas, ou pequenos grupos, deslocando-se em busca de alimento, trabalho que os leva a percorrer centenas de quilómetros. Ainda que preferentemente nómadas, alguns exemplares preferem alimentar-se em certas zonas costeiras, como ocorre em algumas regiões da Califórnia, África do Sul e, especialmente, Austrália.
Perigo de extinção:
Devido à ampla área de distribuição desta espécie, é impossível saber o número de tubarões-brancos que existem, ainda que seja de forma aproximada. Apesar disso, sua baixa densidade populacional, unida a sua escassa taxa de reprodução e sua baixa esperança de vida fazem que o tubarão-branco não seja um animal precisamente abundante. A pesca esportiva do tubarão, sem interesse econômico algum, se desenvolveu nos últimos 30 anos devido, em grande parte, à popularidade de filmes como Tubarão (Steven Spielberg, 1975) até o ponto de se considerar a ameaça de extinção em vários lugares.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Arraias ou Raias?

Arraias são animais pacatos comuns em rios, lagos, alto mar e na beira da praia.
Peixes cartilaginosos da classe Chondrichthye e a mesma classe dos tubarões.
Peixes bentônicos, nadam rente ao fundo e ficam enterrados, quando migram nadam próximo a superfície, outras espécies como a Raia Jamanta são pelágicas outras elétricas, exemplo arraia-torpedo.
São três gêneros de água doce: Plesiotrygon, Potamotrygon e Paratrygon
O gênero Dasyates habita água salobra, comum em outros países.

No Brasil: É o Potomotrygon sendo de água doce é o mais encontrado e responsável por acidentes mais graves.
Peixes comestíveis e de ótimo sabor.
Perigo: A ferroada perfuro-cortante causa dor intensa por duas horas e podem ser acompanhada de agitação, taquicardia, vômitos e morte por cheque anafilático. Em casos mais graves quando a pessoa não faz assepsia do local criando pus e infecções, o tempo de recuperação pode ser maior.
Prevenindo o acidente: Uma técnica e arrastar os pés ao entrar na água em locais rasos, usar botas, arrastar um pedaço de madeira, evitem limpar peixes e jogar vísceras na área onde pessoas irão utilizar para banho ou portos onde pessoas podem trafegar. Cuido quando saem da água fisgada pelo anzol e tem que ser manuseadas imobilize o rabo e retire o ferrão para evitar acidentes. Ouvi-se falar que arraias gostam de lama e água parada, certo, mas em minhas visitas a rios e lagos já encontrei Arrais em água muito limpa em correntezas e fundos de pedras.
Cuidados: Muito cuidado ao entrar em rios e lagos caminhando, desembarcar pulando de uma canoa, descer de píer e trapiches, utilizar as mãos para vasculhar o fundo ou desenroscar anzóis, redes ou tarrafas. Evite banhos em locais com incidência desse animal.
Tratamento: Popularmente se ouvi falar de ervas, passar o olho da arraia no local atingido, urinar sobre a ferida. O ferimento deve ser lavado com água, soro fisiológico, observar se existem pedaços do ferrão. Imergir em água quente 45°C por 40min a 01h30min ou colocar compressa quente se não houver local para imergir o ferimento. OBS: Temperatura da urina 36°C por isso serve para aliviar a dor, mesmo não sendo muito higiênico. Leve a vitima para o hospital, passe o histórico do acidente ao profissional e verifique se sua vacina contra tétano está em dia.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Tubarão-baleia

O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é a única espécie da família Rhincodontidae, vive em oceanos quentes e de clima tropical, além de ser a maior das espécies de tubarão, é o maior peixe conhecido podendo crescer até cerca de 9 a 12 m e pesar mais de 13 toneladas.
Nomenclatura:
Esta espécie foi identificada pela primeira vez em 1828, na costa da África do Sul, mas a família Rhincodontidae foi criada apenas em 1984. O nome "tubarão-baleia" surgiu graças ao tamanho desse peixe.
Alimentação:
O tubarão-baleia se alimenta de plâncton, macro-algas, krill, pequenos polvos e outros invertebrados. As várias fileiras de dentes não atuam na alimentação, a água entra constantemente na boca e sai através dos arcos das brânquias. Qualquer material capturado é engolido. O tubarão pode fazer circular a água a uma taxa de até 1,7 l/s. Entretanto, também se alimenta de forma ativa, explorando concentrações de plâncton ou pequenos peixes através do olfato.
De acordo com marinheiros, os tubarões-baleia se encontram nos recifes perto da costa caribenha de Belize suplementando sua dieta ordinária alimentando-se das ovas de caranhos gigantes que enxameiam nessas águas em maio, junho e julho entre a lua cheia e os quartos crescente e minguante desses meses[carece de fontes?].
Em 2012, uma equipa de cientistas captou imagens de tubarões-baleia que aprenderam a sugar os peixes das redes de pesca. No Parque Nacional da Baía de Cendrawasih, numa baía da Indonésia.

Reprodução:
Como ocorre com a maioria dos tubarões, os hábitos reprodutivos dos tubarões-baleia são obscuros. Baseando-se no estudo de um único ovo encontrado na costa do México em 1956, acreditava-se que eles fossem ovíparos, mas a captura de uma fêmea grávida em julho de 1996, contendo 300 filhotes de tubarão-baleia[3] indica que eles são vivíparos com desenvolvimento ovovivíparo. Os ovos permanecem no corpo e as fêmeas dão luz a filhotes com 40 a 60 cm. Acredita-se que eles alcancem maturidade sexual por volta dos 30 anos e sua longevidade é estimada como sendo entre 60 e 130 anos.
Segundo a WWF, o menor exemplar vivo da espécie foi encontrado com apenas 38 centímetros. Sua pequena cauda ficou presa em cordas de amarras de navios em 10 de março de 2009 na Baía de Sorsogon, Filipinas.
Importância para o homem:
O tubarão-baleia é visado pela pesca artesanal e pela indústria pesqueira em várias áreas onde eles se juntam sazonalmente. A sua população é desconhecida e esta espécie é considerada em perigo pela IUCN. Sabe-se que os tubarões-baleia freqüentam as águas na costa de Donsol na província Sorsogon das Filipinas. Um tubarão-baleia é, também, a principal atração do Aquário Kaiyukan de Osaka, no Japão.
No ano de 2005, três tubarões-baleia estavam sendo estudados em cativeiro no Aquário Churaumi de Okinawa, também no Japão. Quatro tubarões-baleia, incluindo dois machos, Ralph e Norton e duas fêmeas, Alice e Trixie, são mantidos no Aquário da Georgia, que abriu em 2005 em Atlanta. As duas fêmeas foram adicionadas ao grupo em 3 de junho de 2006 com a esperança de que sua reprodução pudesse ser estudada em cativeiro. Todos os quatro tubarões foram importados de Taiwan pela UPS.

Cuco-canoro

IDENTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS:
O Cuco-canoro é uma ave pertencente à Ordem dos Cuculiformes e à Família Cuculidae, que tem de comprimento entre 32 e 34 cm, de envergadura entre 55 e 60 cm e que pesa cerca de 100 gramas. A sua silhueta é marcada por uma cauda comprida, com quase metade do comprimento total da ave e por asas estreitas, compridas e pontiagudas. A cabeça é pequena e o bico é curvo. A plumagem do macho e da fêmea é semelhante, com a parte superior, a cabeça e o pescoço cinzentos, e a parte inferior branca com barras pretas ou castanhas, que formam um padrão de riscas transversais. A cauda é mais escura, quase negra, com as extremidades das penas em branco. Mais raramente, as fêmeas ostentam este padrão, mas com uma coloração ruiva. A vocalização característica do Cuco, que originou o seu nome científico e vernáculo, é muitas vezes o sinal mais óbvio da presença da espécie.

DISTRIBUIÇÃO E ABUNDÂNCIA:O Cuco-canoro distribui-se desde o Norte de África e Península Ibérica, até à Península de Kamchatka, no extremo oriental da Rússia, passando pelas Ilhas Britânicas, pela Escandinávia, Sibéria, Índia, China, Vietname e Japão. Inverna na África Sub-saariana, no Sul da Índia, no Sudoeste Asiático e nas Filipinas.
Na Europa, a distribuição do Cuco é bastante contínua, ocorrendo em 37 países diferentes, com um efectivo populacional estimado num milhão e meio de indivíduos. As densidades de Cuco estão, aparentemente, bastante relacionadas com as densidades das espécies que parasitam.

ESTATUTO DE CONSERVAÇÃO:Ainda que à escala europeia a área de distribuição do Cuco se tenha mantido estável ao longo do século XX, pensa-se que devido à destruição do habitat, a população tenha sofrido uma diminuição, em particular durante a década de setenta, nos países Escandinavos, nos estados Bálticos e no Reino Unido. Mesmo assim, esta espécie não se encontra entre as espécies europeias de conservação prioritária, e o seu estatuto de ameaça é considerado Seguro.

HABITAT:É uma espécie bastante ecléctica na selecção do habitat, que é sobretudo condicionada pela presença de hospedeiros. No entanto, rejeita a tundra árctica, as zonas desérticas, as florestas muito densas e as zonas urbanas. Em África, existem registos da invernada em savana e em zonas de coqueiros. Em Portugal ocorre em zonas de montados, pomares, sebes, matas, caniçais e matagais.

ALIMENTAÇÃO:Ainda que existam vários casos documentados da ingestão de frutos, plantas, anfíbios e aracnídeos, os Cucos ingerem maioritariamente insectos, em particular lagartas. De uma forma geral, os Cucos detectam as suas presas a partir de um ponto elevado, como uma árvore ou um poste, e depois capturam-nas do solo, de um tronco ou de uma parede, por vezes sem poisar.

REPRODUÇÃO:Não obstante a existência de alguns casos, embora raríssimos, de fêmeas de Cucos que criaram a sua própria prole, a principal particularidade da Família Cuculidae prende-se com o facto de se tratarem de aves que parasitam outras, que lhes incubam os ovos e lhes alimentam as crias. Só na Europa sabe-se que esta espécie parasita mais de 100 espécies de aves diferentes, embora cada fêmea se especialize numa espécie em particular.
Os Cucos são uma espécie promíscua, ou seja, as fêmeas e os machos acasalam com vários indivíduos. No início da estação, as fêmeas procuram activamente ninhos para parasitarem. Caso a estação já esteja adiantada, podem destruir a postura ou mesmo o ninho encontrado, para que o hospedeiro tenha que fazer uma segunda postura, abrindo assim uma nova oportunidade ao parasita. Uma vez seleccionado o ninho, a fêmea espera uma ausência dos progenitores para dele se acercar, pondo lá um ovo. Ao espalhar os seus ovos por diferentes ninhos, os Cucos asseguram uma maior probabilidade de pelo menos algum deles ter sucesso.

O gavião-pato

Características:
Mede de 51 a 61 cm, com envergadura de até 117 cm, pesa entre 700g a 800g. Apresenta plumagem branca na cabeça, nuca, região superior do dorso e as asas são cinza escuros, quase negros. No alto da cabeça há um diminuto topete preto em forma de coroa e esta espécie apresenta ainda uma máscara preta que contrasta e destaca a íris amarela, enquanto os tarsos são completamente emplumados (Sick, 1997).
Alimentação:
Captura principalmente aves: tucanos, papagaios, periquitos, baitacas e urus. Também se alimenta de répteis, anfíbios e mamíferos pequenos.
Reprodução:
Constrói o ninho na alto das árvores de grande emergentes podendo atingir 1 metro de diâmetro. Os filhotes obtém a plumagem de adulto ao término da primeira muda com um ano de idade (Howell & Webb, 1995). Assim como os outros rapinantes semelhantes os jovens desta espécie são dependentes dos adultos até um mínimo de um ano de idade, não se afastando do ninho durante esse período.
Distribuição Geográfica:
Ocorre na região neotropical, tem uma ampla, embora descontinua, distribuição, ocorrendo desde o México à Argentina, é considerado escasso na maioria dos locais de ocorrência (Ferguson-Lees & Christie, 2001). De acordo com a Birdlife International (2009) das três espécies brasileiras do gênero Spizaetus, o gavião-pato tem a mais reduzida área de distribuição e é considerado o mais raro. No Brasil, também possui ocorrência esparsa, ocorre no estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro,Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Sick, 1997; Mikich & Bérnils, 2004).

Escrevedeira-das-neves

 Escrevedeira-das-neves (Plectrophenax nivalis) é uma ave da família Fringillidae. O macho tem a plumagem branca e preta no Verão, adquirindo alguns tons acastanhados no Inverno. A fêmea tem um padrão semlhante, mas no Verão tem alguns tons cinzentos na cabeça.
Esta espécie distribui-se pelas regiões árcticas da América, da Europa e da Ásia. No Inverno migra latitudes mais temperadas e no caso da Europa a sua principal zona de invernada situa-se na Europa Central, seja em zonas costeiras, como acontece na Bélgica e nos Países Baixos, seja em planícies mais para o interior, nomeadamente na Áustria e na Hungria.
A Península Ibérica situa-se longe dos principais locais de invernada e a espécie é muito escassa em Portugal.
A escrevedeira-das-neves se reproduz acima de 900 metros nas montanhas escocesas. Um aumento de 3 graus Celsius na temperatura irá empurrar seu habitar até 1.350 metros acima. Mas, como não há montanhas dessa altitude no Reino Unido, não haverá mais espaço para ela.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Coalas


Os coalas só comemfolhas de eucalipto,que são de difícil digestão. Estão eles passam 15 horas por dia dormindo e outras cinco em repouso.
O coala (nome científico: Phascolarctos cinereus, do grego: phaskolos, bolsa + arktos, urso e do latim: cinereus, acinzentado) é um mamífero marsupial da família Phascolarctidae endêmico da Austrália. Originalmente era encontrado do norte de Queensland até o extremo sudeste da Austrália Meridional.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se na barriga. O filhote fica lá até crescer, e depois fica agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
O coala tem a cabeça pequena, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco
dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
O coala é muito pouco desenvolvido ao nascer. Pesa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é nu, cor-de-rosa e raiado de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o fatigante trajeto até a bolsa ventral da genitora e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas.
Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranquilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido.
Aos 6 meses ou 7 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai pela cloaca do intestino da mãe A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsupial quando tem de mamar. Durante as peregrinações nocturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso.