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terça-feira, 29 de maio de 2012

Arará-azul




 A arara-azul (Anodorhynchus leari) é uma ave da família Psittacidae, originalmente encontrada nas matas brasileiras, hoje é vista raramente e o seu estado de conservação é crítico. Pode ser encontrada no interior do estado da Bahia.Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva é entre novembro e março. Normalmente nascem 2 filhotes por vez e a gestação dura em torno de 30 dias. Depois do nascimento das araras azuis, elas ficam cerca de 3 meses no ninho sob cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo.
Restrita à caatinga baiana, na ecorregião do Raso da Catarina, mais precisamente nos municípios de Canudos, Euclides da Cunha, Jeremoabo, Monte Santo, Santa Brígida, Paulo Afonso, Sento Sé e Campo Formoso, a Arara-azul-de-lear é uma das aves brasileiras menos conhecidas e mais ameaçadas de extinção. As ameaças à espécie vão desde a captura e comércio ilegal dessas aves até à intensa perda de habitat, ocasionados pela derrubada da mata nativa por atividades agropecuárias de subsistência, principalmente a criação de caprinos e o cultivo de milho.
Com a chegada das chuvas no final do ano, inicia-se a época reprodutiva. Os casais se separam do resto do bando e fazem seus ninhos em cavidades, nos íngremes paredões de arenito, onde os poucos casais reprodutores criam seus filhotes, numa média de dois por período reprodutivo. Existem dois sítios de nidificação e dormitório, um em Canudos, na região conhecida como Toca Velha, uma RPPN de propriedade da Fundação Biodiversitas e em Jeremoabo, ao sul da Estação Ecológica do Raso da Catarina, unidade de conservação federal administrado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).As áreas de alimentação são determinadas por concentrações de palmeiras licuri (Syagrus coronata) em meio a árvores mais altas, isso se dá pelo fato de que o bando de Araras-azul-de-lear fica pousado em uma árvore alta enquanto indivíduos (sentinelas) partem para uma vistoria no local de alimentação e só depois o bando todo vai ao local para uma última conferência, e aí sim podem descer às áreas e desfrutar dos cocos de licuri nas árvores ou caídos no solo, o principal item na alimentação dessas araras. Além do licuri, utilizam também os frutos de pinhão, umbu e mucumã. Por vezes foram avistados bandos de araras forrageando em plantações de milho, o que acarreta conflito com agricultores, resultando em abate de aves nessas regiões. Em contrapartida, as criações de cabras na região ameaçam a recomposição natural da vegetação, pois as cabras usualmente devoram as mudas nativas.
É conhecida cientificamente há 150 anos, mas seu território de ocupação foi descrito há apenas 30 anos.



Puldos (Poodle)

São inteligentes, brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado. Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras. São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos a elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser docéis com crianças. Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios. São cães que demonstram grande afetividade em relação aos donos. Também é considerada a segunda raça mais inteligente do mundo.
Como qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria. Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis. Pra os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis. Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, catarata, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand. Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores...

Gigante (ou grande), variando de: 45 à 60 cm na altura.
Tamanho médio, que varia de: 35 à 45 cm na altura.
Tamanho miniatura (mini ou anão) entre: 28 à 35 cm na altura.
Toy, cujo cão mede no máximo: 28 cm na altura.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

João de barro



Nome científico: Frnarius rufus
Quanto mede: 19 centímetros
Onde vive: O Piauí à Argentina
O que come: Grilos, formigas, Besouros
Reprodução: 3 a 4 ovos por ninhada, até duas por ano.
Vive em áreas de vegetação esparsa ou em campos abertos. Passa grande parte do tempo no solo, destacando-se por seu andar pausado característico, que alterna com pequenas corridas. Alimenta-se de insetos e larvas, aranhas e outros artrópodes. Pode ocasionalmente ingerir sementes.Raramente forrageia nas árvores. São monógamos e os casais permanecem unidos por longo tempo. Defendem seu território ao longo de todo o ano, tanto a fêmea como o macho, mas podem pernoitar fora de sua área. Têm o hábito de cantar juntos à entrada do ninho, agitando suas asas.
Seu ninho tipicamente em forma de forno o tornou popular. Em estado natural prefere os galhos baixos de árvores e troncos secos para nidificar, escolhendo pontos que possuam boa visibilidade do entorno, mas se não encontra um local adequado, pode nidificar até no chão ou sobre alguma rocha saliente. Em zona urbana, onde está perfeitamente adaptado, prefere postes elétricos, podendo construir também sobre edificações humanas. O hábito que tem de usar postes de eletricidade para nidificação tem causado problemas de manutenção para as empresas de energia elétrica. Não há relação direta entre a construção de ninhos e o período reprodutivo. A ave passa quase todo o ano envolvida em construções, às vezes mais de uma ao mesmo tempo, o que pode ser explicado pelo grande índice de perdas de ninhos por invasões de outros animais, acidentes com destruição e intervenção humana, e pela disponibilidade de barro fresco, que depende do regime de chuvas.
O casal se reveza na construção do ninho, com 17 a 30 cm de diâmetro e uma altura de cerca de 20 cm, que pode pesar até 12 kg, embora a média seja de 5 kg. Divide-se em uma base ou plataforma, um vestíbulo estreito e uma câmara incubadora mais ampla, arredondada. A entrada tem em geral uma forma elíptica ou em crescente. Seu material é o barro, a palha e o esterco fresco. Todos os anos constroem um ninho novo, mas às vezes podem reformar um antigo. Também podem construir mais de um ao mesmo tempo. A construção leva de 2 a 18 dias para terminar, conforme a disponibilidade de material, mas se este falta podem interromper o trabalho e iniciar outro ninho quando as chuvas formam novo barro. Depois de pronto o casal se ocupa em forrar a câmara incubadora - o que nem sempre ocorre - com fibras vegetais, pelos, cerdas e penas.
Ali a fêmea coloca de 3 a 4 ovos brancos, de casca frágil, que pesam de 4 a 7 g e medem de 27 a 29 mm de comprimento por cerca de 21 mm de diâmetro. A incubação, realizada pelo casal, só inicia consistentemente após a postura do terceiro ovo, levando de 14 a 18 dias. À noite, porém, parece que a incubação fica a cargo da fêmea. A taxa de natalidade é muito variável conforme a região. Os filhotes pouco depois de nascerem já apresentam comportamento defensivo, silvando como cobras e atacando intrusos com os bicos abertos, mas sem qualquer pontaria efetiva. Ambos os pais os alimentam. No início os adultos permanecem junto dos filhotes para aquecê-los, mas após oito dias de vida os pais vão passando mais tempo fora do ninho. Com 14 dias as crias já treinam seu canto, e aos 20 dias deixam o ninho, mas por poucos dias mais os pais ainda os alimentam. Se uma segunda postura se realiza na mesma temporada, os juvenis podem ajudar os pais a construir um novo ninho

domingo, 20 de maio de 2012

Tigre-d'água



Nome científico: Trachemis dorbignyi
Guanto mede: Até 15 cm
O que come: Carne, verduras
Onde vive: Sul do Brasil, Argentina e Paraquai
Hábitat: Lagoas e banhados
Filhotes: 10 a 14 ovos, encubam por 10 semanas
Vive entre: 30 á 100
Embora seja PROIBIDO, milhares de pessoas tentam criar essa simpática tartaruguinha em casa, e quase sempre o bichinho morre e, o pior, morre de desnutrição, que é uma forma de FOME.
O problema é que esse animal é basicamente carnívoro, embora também como verdura, mas nãose sabe por que os (vendedores cladestinos) sempre dizem que o único alimento necessário para o tigre-d'água é folha de ALFACE, que ela até come, mas não basta, precisa de pedacinhos de minhocas ou de carne mesmo. O outro problema é que muita gente mantém a tartaruguinha em aquário e mesmo sabendo nadar bem, ela necessita de um abrigo fora da água e também sofre muito com o frio de São Paulo, contraindo facilmente uma pneumonia, que é fatal principalmente entre os animais mais jovens, e o que se vende é sempre o filhotinho do tigre-d'água, com pouco mais de 4 centímetros.
Mesmo maltratada, entretanto, a espécie não corre risco, porque é muito abundante no Banhado do Taim, no Rio Grande do Sul, e porque procria bem em cativeiro. No Zoológico de São Paulo nancem todo ano pelo menos 200 dessas tartaruguinhas e já foram muito estudadas. Para identificar cada animal e saber qual a velocidade de crescimento, um cientista do zôo passou a fotografar o plastrão, isto é, a carapaça das tartarugas, pois descobriu que funciona como uma impressão digital. O desenho é sempre em vende e amarelo, mas jamais se repete.

sábado, 19 de maio de 2012

Livros

Eu estou reomendando para todos que querem saber mais sobre "a lingua corporal dos cães". Podem ler que eu ja li e gostei muito.

Guepardo

Como um relâmpagoO....
Ou como um guepardo! Esse animal corre muito: pode alcançar a velocidade de 120 quilômetros por hora. Sua especialidade é o ataque de surpresa. Como se surgisse do nada, o guepardo cai sobre um rebanho que pasta e mesmo animais ágeis como a gazela, o antílope, a zebra, o avestruz e o gnu não podem escapar do guepardo. Geralmente o guepardo prefere caça pequena. É um animal solitário, embora ás vezes cace aos pares. Os guepardos são bichos admiráveis. Nenhum mamífero no planeta é mais veloz do que eles.(Podem alcançar a incrível velocidade de 120 quilômetros por hora em apenas 3 segundos.) É o equivalente a aceleração de corro da Fórmula 1. Tamanha explosão muscular custa caro. Amadurecimento sexual: Fêmeas depois dos 2 anos, machos depois dos 2,5 - 3
Tempo de vida: Aproxim. 15 anos
INIMIGOS: Humanos, leões, hienas e cães selvagens.
Como um corredor de curta distância, o guepardo é rápido, mas tem pouca resistência. Ele gasta energia correndo atrás da presa que fica extenuado. Depois de 30segundos de perseguição, não tem força nem pra comer na hora. Aí chega outro bicho e pronto: metade da refeição é sempre roubada.
E assim vai vivendo uma rotina sem excessos.( O guepardo come o suficiente para continua leve, ágil, para vencer distâncias.E QUEM SABE A CIÊNCIA.
Filhotes estão sendo treinados para uma experiência audaciosa. Eles ficarão tão dóceis que, um dia, poderão conviver até com pessoas cegas ou com aquelas que têm outro tipo de deficiência. Será uma troca enriquecedora de afeto e sensibilidade entre o homem e a fera.
Antigamente, o guepardo era usado como cão de caça na Ásia e na Europa. Cão ou gato?  Nem a ciência sabe dizer, ele pode ser domesticado, como os cães. Têm a agilidade dos felinos e possui um olfato curioso.


Beijar-flores




Os beija-flores são pequenas e coloridas aves pertencentes à família Trochilidae, para qual já foram descritas cerca de 330 espécies. Eles existem apenas nas Américas, onde podem ser encontrados nos mais diversos ambientes, onde ocorrem do extremo da América do Sul até o Alasca, sendo mais abundantes nas regiões próximas ao Equador.
A menor espécie de beija-flor pesa menos de 2 gramas (é o chamado beija-flor abelha) e a maior é o beija-flor gigante, que pesa cerca de 25 gramas e pode viver a mais de 4.000 metros de altitude.
Os beija-flores possuem um bico fino e comprido e uma língua bifurcada com a qual se alimentam do néctar no interior das flores. Embora sejam tão pequenos, podem comer uma quantidade de néctar cerca de duas vezes maior do que o peso de seu próprio corpo. Muitas espécies também comem pequenos insetos e outros invertebrados.
Algumas espécies migram em épocas de escassez alimentar, como uma existente no México, que voa até o Alasca percorrendo mais de 4.000 km. Antes de migrar, os beija-flores costumam passar um período se alimentando intensamente, podendo até dobrar de tamanho em apenas uma semana.
O beija-flor é um importante
 agente polinizador, já que ao introduzir seu bico na flor em busca de alimento, milhares de grãos de pólen grudam em seu corpo e ele acaba levando-os de uma flor a outra. 
Metabolismo dos beija-flores:
Os beija-flores possuem uma alta taxa metabólica. Seu coração é responsável por cerca de 15% do volume total do corpo - esta proporção é a maior entre todos os animais. Em repouso, este órgão bate cerca de 500 vezes por minuto, chegando a mais de 1.200 batidas por minuto durante o vôo. Em períodos de frio muito intenso ou de falta de alimento, o beija-flor é capaz de baixar seu metabolismo fazendo sua pulsação ficar abaixo de 50 batidas por minuto.
Reprodução e cuidado parental dos beija-flores:
Geralmente os machos possuem uma coloração chamativa e brilhante, enquanto as fêmeas possuem cores mais discretas. Os cientistas acreditam que as fêmeas possuem este padrão como forma de camuflagem, ficando menos visíveis aos predadores quando estão no ninho cuidando dos filhotes. Já a plumagem vistosa dos machos atua como uma forma de atrair parcerias para a reprodução.
O
 cuidado parental é realizado exclusivamente pelas fêmeas. Elas constroem o ninho, encubam os ovos e alimentam os filhotes sem ajuda dos machos. Geralmente os beija-flores botam apenas 2 ovos e o período de incubação dura entre 15 e 20 dias. A maioria dos filhotes abre os olhos com quatro ou cinco dias e começa a voar após três ou quatro semanas. Em média, estas pequenas aves vivem entre quatro e oito anos, porém existe o relato de um indivíduo que viveu, em cativeiro, por 17 anos.