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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Por que os gatos nos trazem animais mortos?


Em 2012, um estudo revelou que somente nos Estados Unidos, os gatos domésticos são responsáveis pela morte de algo em torno de 1,3 a 4 bilhões de aves e mais uns outros bilhões de mamíferos todo ano. A estimativa feita pelos pesquisadores impressiona e também revela o quanto estes felinos são adaptados para caçar outros animais.
Mas qual seria o motivo deste instinto assassino de criaturas tão fofas? Seriam eles predadores de sangue frio que só querem matar, sem se alimentar? Ou há uma razão mais profunda para isso, uma razão evolutiva? Isto mesmo. A razão para os gatos matarem pequenos animais e trazerem como presente para o seu tutor tem sua raiz na evolução da espécie. Os felinos se tornaram muito eficientes quando o assunto é caçar.



Eles possuem habilidades e também seus corpos são extremamente adaptados para espreitar, atacar e matar suas presas. Seus dentes afiados, as suas garras retráteis, suas patas macias que proporcionam movimentos em silêncio, visão noturna, sem contar a agilidade e flexibilidade de seus corpos, tudo isto fazem dos felinos uma verdadeira máquina de matar, claro, em comparação com o tamanho da presa.

Os gatos selvagens começaram a ser domesticados por humanos há 10.000 anos. Como a origem dos primeiros felinos supostamente ocorreu há 25 milhões de anos, o comportamento instintivo destes animais ainda permanece, mesmo que muitas gerações tenham passado desde o seu surgimento, porque está em seu DNA, o que na Ciência do Comportamento é conhecido como “imprinting”.
Entre os felinos, as mães naturalmente ensinam seus filhotes a caçar, afinal, os filhotes vão ter que, em determinado momento de suas vidas, buscar alimentos sozinhos. Por isso, as mães destes felinos ensinam desde cedo o que o ato de matar um animal. Primeiro elas trazem para os seus filhotes animais mortos para que eles os comam, depois capturam as presas e fazem com que os próprios filhotes matem a caça para finalmente aprenderem aquilo que devem fazer sozinhos.
Este comportamento vai sendo passado adiante e já foi observado em todas as espécies de felinos conhecidos no mundo. Tanto é confirmado este comportamento que os pesquisadores descobriram o seguinte: entre os gatos domésticos que mais trazem “presentes” para seus tutores, as fêmeas superam e muito o número de machos que apresentam este comportamento. Portanto, da próxima vez que seu gatinho trouxer um “presente” destes para você, lembre-se, ele apenas quer despertar o seu instinto de predador e que você não morra de fome porque ele te acha um péssimo predador.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Collie



Origem e história da raça

A origem do Collie é tão misteriosa quanto à origem de seu nome. Uma teoria é que a raça teria a mesma raiz do Border Collie. Sobre a origem do nome, uma teoria é de que veio de uma palavra gaélica que quer dizer “útil”, o que descrevia o valor desses cães nas fazendas e rebanhos para os Celtas, primeiros habitantes das Ilhas Britânicas. Embora a proteção e o pastoreio de ovelhas seja uma das funções caninas mais antigas, só há evidências do Collie a partir de 1800. Tanto o Collie áspero como o Collie liso existiam nessa época, mas são derivados de cruzamentos diferentes. O tipo áspero era menor e com a cabeça mais larga, e normalmente sua cor era preta ou branca e preta. Na medida em que aumentou o interesse dos criadores pela raça, os dois tipos foram ficando maiores e mais refinados. O Collie do tipo áspero foi influenciado por um cachorro chamado “Old Cockie”, nascido em 1867 e considerado o responsável não apenas por estabelecer esse tipo, mas também por ter acrescentado a cor castanho clara. Nessa época, a Rainha Vitória se encantou pela raça. Com seu apoio, a popularidade do Collie cresceu não apenas entre os criadores de ovelhas, mas também entre membros da classe alta, que se apaixonaram por sua beleza. Em 1886 foi estabelecido um padrão que descreve a raça até os dias de hoje. Na mesma época, como os cães pastores de ovelhas tinham ficado importantes na América, os colonos levaram Collies com eles para o Novo Mundo. Em 1878, a Rainha Vitória colocou a raça novamente sob os holofotes apresentando dois collies na Exibição de Cães de Westminster. Isso despertou o desejo na elite americana de juntar ao clã Collie, e logo o Collie estava presente nos círculos de maior prestígio da América. Mais tarde, o Collie encontrou um novo defensor, o escritor Albert Payson Terhune, cujas histórias sobre os Collies espalharam sua fama por todas as camadas sociais. O mais famoso Collie de todos os tempos, a estrela de TV Lassie, ajudou a transforma o Collie áspero na raça mais querida de todos os tempos na América. O Collie liso nunca teve a mesma popularidade


Temperamento do Collie
 
Collie é gentil e devotado, e amigo bem educado com todas as pessoas. Ele é um cão que herdou a vocação para o trabalho, por isso precisa de exercícios físicos e mentais todos os dias para não ficar frustrado. Ele é sensível, inteligente e gosta de agradar, embora às vezes seja um pouco teimoso. Ele pode mordiscar calcanhares quando está brincando. Alguns podem latir bastante.

Como cuidar de um Collie
 
Uma boa caminhada ou corrida com coleira e algumas atividades divertidas são necessárias todos os dias. O Collie é tão voltado para a família que ele é muito mais feliz vivendo dentro de casa. O pelo do Collie liso precisa de poucos cuidados. Já o pelo do Collie áspero precisa ser escovado a cada dois dias ou mais, na época da troca de pelos.
 
Saúde do Collie
 
Principais Preocupações: CEA
Preocupações Menores: distiquíase, dermatite piotraumática
Vistos Ocasionalmente: PDA, surdez, Abiotrofia cerebelar (Áspero)
Exames Sugeridos: olhos, (cardíacos), (audição)
Expectativa de vida: 8-12 anos
Observações: costuma ser sensível a ivermectina. Merles não devem ser cruzados com merles. A geração de Merles homozigotos pode ser fatal ou afetar a saúde.



Peixe-espada


O seu nome científico é Xiphias gladius e pertence à familia dos Xifíidos, da ordem dos perciformes.
Trata-se de um peixe marinho de grandes dimensões e barbatanas espinhosas que habita nos mares tropicais, entre os 200 e os 800 metros de profundidade, podendo ascender de noite à superfície. Também é conhecido pelo nome de imperador e o seu peso médio geralmente está em cerca de 115 kg.
Na época de Verão, aproxima-se das costas para a perseguição dos cardumes. Os peixes-espada baseiam a sua alimentação em grandes moluscos e outros peixes. São animais agressivos e perseguem grupos de cavalas e de agulhas.
Entre as suas características físicas, destacamos que o peixe-espada tem uma barbatana dorsal de grande tamanho e não tem barbatanas pélvicas. Outra característica é a fusão e prolongação dos ossos que formam a sua mandíbula superior. Isto forma um bico rijo que dá a aparência de espada.
Os peixes-espada adultos não têm dentes.
A carne do peixe-espada é comestível e muito nutritiva. A sua pesca é um desporto muito popular e conhecido. Para isso, são utilizadas redes, arpões, canas de pesca e outros equipamentos de pesca desportiva.


Peixe Voador


Exocoetus volitans (L.), conhecido popularmente como peixe
voadorcoió , cajaleócajaléuholandêspirabebesanto-antôniovoador-cascudovoador-de-pedra e voador-de-fundo, é um peixe teleósteo beloniforme da família dos exocoetídeos, geralmente pelágico, de distribuição circuntropical, muito capturado em várias regiões.

Características 
A espécie chega a medir até 25 centímetros de comprimento, de corpo alongado, dorso azul-acinzentado, flancos prateados e ventre claro, nadadeiras pélvicas muito curtas, peitorais extremamente desenvolvidas e caudal furcada com lobo inferior maior. As desenvolvidas nadadeiras peitorais lhe permitem dar pequenos voos rentes à superfície da água, para fugir de seus predadores .
Recentemente, uma equipe do canal de televisão japonês NHK filmou um peixe-voador planando no ar durante 45 segundos, no que pode ser o voo mais longo já gravado da espécie marinha. O peixe voador habita a água salgada, é encontrado em todos os oceanos e tem reprodução interna.

Baleia-jubarte


baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae), também conhecida como baleia-pretabaleia-corcundabaleia-xibartebaleia-cantoraou baleia-de-bossa, é um mamífero marinho da ordem dos cetáceos que vive em mares do mundo todo.
Os machos da espécie medem de 15 a 16 metros; as fêmeas, de 16 a 17. O peso médio é de aproximadamente 40 toneladas, sendo que o maior exemplar já visto possuía 19 metros.
É uma espécie protegida desde 1967 e, em 2008, as estimativas do número de indivíduos variam de 30 mil a 65 mil exemplares.
Descrição geral 
São reconhecidas facilmente graças a numerosos sinais. Possuem a parte superior totalmente negra, parte inferior branca ou um pouco mais escura. A cabeça e [[mandíbula]] inferior estão recobertas de pequenas protuberâncias características da espécie, chamadas de tubérculos cefálicos, ou dérmicos, que na realidade são folículo piloso|folículos pilosos.

A cauda possui manchas negras e brancas visíveis quando o animal submerge, e as ondulações da sua parte posterior e os ''desenhos'' em suas barbatanas caudais (próprias de cada exemplar) são utilizadas para identificação.

Cada [barbatana] peitoral (também com manchas negras e brancas e com um ''desenho'' próprio de cada animal) pode alcançar até um terço do comprimento do corpo, muito mais que qualquer outra espécie da ordem dos [cetáceos]. Para explicar esta diferença tão notável, várias hipóteses têm sido apresentadas: algumas acreditam que se deva a uma adaptação evolutiva para assegurar uma maior facilidade de movimento, outras acreditam que seja para melhorar a regulação térmica interna durante os movimentos migratórios em que a temperatura varia consideravelmente, de acordo com a região.

Quando a baleia emerge, expulsa o ar de seus pulmão|pulmões formando uma nuvem de até três metros. O ar quente, proveniente dos pulmões, condensa imediatamente em contato com o ar frio. A barbatana dorsal, achatada, aparece fora da água após este movimento respiratório e permanece visível até que a barbatana caudal desapareça.

Assim como os demais membros de sua espécie, a baleia possui entre 16 e 20 sulcos ventrais, que são na realidade pregas paralelas que vão da mandíbula até o [umbigo] e que permitem uma maior abertura da boca.

As ''barbas de baleia|barbas'' características da subordem são produções córneas que filtram a água, retendo o alimento. A jubarte conta entre 270 e 400 barbas de cor escura, dispostas a cada lado da boca.

As fêmeas possuem um lóbulo de 15 centímetros de diâmetro na região genital que permite diferenciar os sexos, já que o pênis dos machos está geralmente escondido na ranhura genital. As baleias parem normalmente a cada dois ou três anos. A gestação dura onze meses. É raro, mas certas fêmeas podem dar à luz dois anos seguidos.

O filhote mede ao nascimento de quatro a quatro metros e meio e pesa aproximadamente 700 quilogramas. É amamentado por sua mãe durante um ano, sendo sua única fonte alimentícia durante os seis primeiros meses. Os seis meses seguintes alternam com o alimento que são capazes de capturar eles mesmos. Os filhotes abandonam suas mães ao início de seu segundo ano, quando alcançam aproximadamente os nove metros de comprimento.

Os jovens alcançam a maturidade sexual aos cinco anos. Vivem, geralmente, de 40 a 50 anos.

Comportamento social
A organização social das baleias-jubarte é escassa, os indivíduos costumam ser solitários ou vivem em grupos efêmeros que duram apenas algumas horas. Os agrupamentos são mais estáveis no verão, quando cooperam entre si para fins alimentares. Relações mais duradouras, de meses ou anos, entre casais ou pequenos grupos são raramente descritas. Sua distribuição mundial faz com que sejam vistas muitas vezes juntamente com outras baleias da família Delphinidae, mas raramente interagindo.
O cortejo sexual é realizado durante o período do inverno; a competição pela parceira é geralmente intensa. Grupos de machos de dois até vinte exemplares reúnem-se ao redor de uma fêmea para realizar exibições variadas, que servem para estabelecer as relações dominantes entre os machos. O cortejo dura várias horas e a "cobiçada" do grupo flutua entre a chegada de novos pretendentes e a saída dos machos perdedores. Podem ser realizados saltos, golpes com as barbatanas na superfície, ataques a outros machos ou fugas. Supõe-se que o canto das baleias participe também do ato de cortejo, mas não está claro se o propósito é a identificação entre os machos ou um chamado para o ato sexual em si (ou ambas). Entretanto, todos estes comportamentos também foram observados na ausência completa de fêmeas em potencial, o que levanta a possibilidade de que estes atos sejam ferramentas de comunicação, utilizadas com inúmeros propósitos.

Alimentação
A espécie alimenta-se exclusivamente durante o verão e vive de suas reservas de gordura durante o inverno. É um predador ativo que caça krill, copépodes e peixes em cardumes, como o arenque (Clupea harengus), o salmão, o carapau (Scomber scombrus), o escamudo (Pollachius virens), a arinca (Melanogrammus aeglefinus), no Atlântico Norte, seja atacando-os diretamente ou golpeando a água com suas barbatanas para atordoá-los previamente.
A baleia-jubarte tem o mais diversificado repertório de métodos alimentícios de todas as baleias.Sem dúvida a técnica de pesca mais original da jubarte é a de borbulhas de ar. Esta técnica foi desenvolvida por cerca de 250 indivíduos apenas. Várias baleias formam um grupo que cerca o cardume por baixo e expulsam o ar de seus pulmões, formando uma rede de bolhas que vão forçando o cardume a se concentrar e subir para a superfície. Esta cortina de bolhas serve também para esconder visualmente as baleias até o ataque final, quando estas sobem com a boca aberta, tragando milhares de peixes de uma única vez.
O diâmetro da rede das borbulhas de ar pode alcançar 30 metros e precisar da colaboração de 12 indivíduos. Algumas baleias assumem a tarefa de criar as bolhas, ao emitir sons, expulsando o ar através de seus espiráculos, e outras mergulham mais em direção ao fundo para forçar os peixes na direção da superfície. É possivelmente o exemplo mais espetacular de colaboração entre mamíferos marinhos.
As jubartes podem ser atacadas pelas orcas. Esses ataques geralmente não resultam em algo mais sério que escoriações ou cicatrizes, embora seja provável que os filhotes possam vez ou outra serem mortos[9].
A estratégia de pesca da baleia-corcunda inspirou biólogos portugueses a desenvolver métodos de pesca que substituam a rede de pesca, com todos os problemas e consequências que isso provoca, por bolhas de ar.

Canto

Além de suas acrobacias aquáticas, as jubartes são conhecidas por seus longos e complexos cantos musicais. Emitem, durante horas (ou até dias), padrões de notas graves que variam de amplitude e freqüência, repetindo seqüências de forma coerente e organizada. As baleias somente cantam durante o período de acasalamento, por isso supõe-se que as canções tenham por finalidade atrair parceiros.
Um fato interessante é que a canção, própria de cada baleia, evolui lentamente durante sua vida e nunca volta a uma seqüência de notas já cantada, mesmo anos depois.
VEJA !!!


Distribuição

A baleia-jubarte pode ser vista em todos os oceanos, entre as latitudes 60ºS até 65ºN. É uma espécie migratória, que passa os verões nas águas frias de latitudes mais altas e que se reproduz em climas tropicais ou subtropicais. Percorrem distâncias de mais de 25.000 km ao ano, sendo recordistas entre os mamíferos. Como exceção as populações do Golfo Pérsico não são migratórias e permanecem em suas águas quentes o ano todo. Não há jubartes no Mar Báltico, nem no Oceano Ártico, nem na parte mais oriental do Mediterrâneo.

Relação com os humanos
As baleias estão presentes nos contos de marinheiro desde sempre. O espetáculo destas criaturas gigantescas saltando sobre a água explica grande parte dessa atração. A jubarte deu, provavelmente, origem aos mitos dos monstros marinhos e dos cantos das sereias. Inclusive em nossos dias, os mergulhadores que se encontram em proximidade com jubartes cantando dizem que se sentem desorientados, provavelmente pela força das notas reproduzidas no tórax.

Baleia-bico-de-garrafa


Fofu né?

Estado de conservação: 
Até meados dos anos 90, a espécie foi considerada vulnerável. Neste momento, contudo, o seu estado de conservação é pouco preocupante, dado nos últimos anos se ter sentido um pequeno, mas seguro, aumento do número destes animais. 

Longevidade: 
Estimada em 40 anos.

Distribuição geográfica: 

As baleias-de-bico-de-garrafa podem ser encontradas principalmente nas zonas de águas profundas do Atlântico Norte, embora se registem avistamentos ocasionais até à latitude das ilhas de Cabo Verde. 

Apesar de não haver garantias, está a ser estudada a possibilidade de haver grupos residentes destes animais em redor das ilhas do Açores e não estarem de passagem, como até agora se pensava, o que alteraria significativamente o que se sabe sobre os hábitos destes animais.


Alimentação: 
A base da alimentação destas baleias são os cefalópodes, principalmente lulas e chocos, e ocasionalmente peixes.



Gestação e maturidade sexual: 
A maturidade sexual desta espécie acontece após os 7 anos para as fêmeas, e mais 2 ou 3 anos para os machos. 
O tempo de gestação nesta espécie é de cerca de um ano, findo o qual nasce quase sempre apenas uma cria.



Tamanho e peso: 
Os machos desta espécie podem atingir os 10,0 metros e pesar até 7 toneladas, e as fêmeas os 8,5 metros e as 5 toneladas.