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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Baiacu

peixe pintadinho
Os baiacus são peixes bonitinhos e engraçados. Seus grandes olhos, para a frente, e cara redonda, em contraste com as nadadeiras peitorais, em forma de orelhas flutuantes, dão-lhe um aspecto amistoso. Porém os baiacus têm dentes muito úteis, fundindo-se num bico afiado com o qual picam até alimentos bem protegidos como as cracas, caracóis marítimos, caranguejos e vermes tubiformes, e até dedos de quem não se cuide ao manipulá-lo.


Encaixadas numa pele muito dura e espinhosa, sem nenhuma aparência aerodinâmica, nadam pachorramente como se não tivessem medo de ninguém.
Eles possuem um sistema de defesa exclusivo, um estômago ou bexiga falsos que podem inflar, engolindo água ou ar, numa série de rápidos goles.
Quando um baiacu assustado incha, seus espinhos ficam eriçados, de modo que um peixe completamente inchado transforma-se num balão espinhoso vivo, o que o torna impossível de ser engolido pela maioria de seus predadores.


Peixe-leão

peixe leão
O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 spinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45°C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.
peixes leão


Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.
Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe.
Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite.


peixe-leão



Há alguns peixes de aquário que devem ser manejados com muito cuidado.
Seus espinhos contêm um veneno que pode provocar uma picada extremamente dolorosa; trata-se de uma defesa contra peixes predatórios maiores.
Só se torna agressivo quando provocado; espécies menores, manejadas com cuidado, tornam-se animais de estimação bem divertidos.
Têm enormes bocas e apetites, e crescem rapidamente.

Cavalos marinhos

hippocampus laranjado

Características

O cavalo-marinho possui uma cabeça alongada, muito parecida com a cabeça dos cavalos, inclusive a crina. Sua semelhança com o cavalo deu origem ao nome. O corpo desse pequeno e delicado peixe é coberto por placas em forma de anel. Possuem ainda a barbatana dorsal redonda e minúsculas nadadeiras peitoral e anal. Esse peixe pode medir entre 15 cm e 18 cm.
Assim como os
camaleões, os cavalos-marinhos mudam de cor e movimentam seus olhos saltados em diferentes direções, independentes um do outro. O cavalo-marinho é o único peixe que possui a cabeça perpendicular ao corpo
Para nadar, o cavalo-marinho vibra as barbatanas dorsais com velocidade. Nada na posição vertical, e possui uma cauda preênsil com a qual se agarra em plantas marinhas no momento em que se alimentam.

Alimentação

Em todas as fases de sua vida, possui hábitos alimentares carnívoros, alimentando-se de pequenos crustáceos, moluscos e vermes, que são sugados por seu focinho tubular. Só comem alimentos que se movimentam.


cavalo-marinho grávido

Reprodução

A reprodução desse peixe é fora do comum, pois é o macho da espécie que gera os filhotes. A fêmea, no momento da cópula, transfere os ovos de sua bolsa incubadora para dentro da bolsa incubadora do macho. A fecundação é interna, pois ocorre dentro da bolsa incubadora do macho, no momento que ele libera o esperma. Essa bolsa fica na região ventral da cauda. A gestação dura dois meses, geralmente na primavera. No momento do nascimento, os ovos eclodem dentro da bolsa incubadora. O macho se contorce violentamente para expelir os filhotes, em média 500 por gestação.
Os filhotes nascem com menos de 1 cm, transparentes. Apesar de sua fragilidade, já se tornam completamente independentes dos pais ao nascer. A primeira coisa que fazem é subir a superfície para encher as bexigas natatórias de ar, para que tenham equilíbrio ao nadar. Apenas 3% dos filhotes sobrevivem aos predadores naturais.
A viviparidade é definida como o nascimento de filhotes bem desenvolvidos e ativos e está associada com a fecundação interna e o desenvolvimento embrionário e fetal no interior do corpo de um dos pais.
Os organismos em que ocorre esse tipo de incubação têm custos energéticos elevados e riscos maiores de predação. Embora os organismos vivíparos apresentem tamanhos reduzidos de ninhada se comparados com espécies que se reproduzem por meio de ovos (ovíparas), a viviparidade permite uma maior sobrevivência da prole, pois minimiza a influência ambiental durante o desenvolvimento embrionário.
A viviparidade é encontrada em apenas 2-3% das cerca de 30 mil espécies de
peixes conhecidas
A viviparidade é encontrada em 54 famílias de peixes, mas ocorre em apenas 2-3% das cerca de 30 mil espécies conhecidas. Como essas espécies não possuem útero, o desenvolvimento da prole ocorre na cavidade ovariana ou folicular.
hippocampus dourado
A nutrição embrionária pode ocorrer através do vitelo, de outros ovos ou mesmo de outros embriões. Em algumas espécies os recursos alimentares e os gases respiratórios são fornecidos aos embriões através de estruturas epidérmicas, de projeções intestinais, de pseudoplacentas foliculares ou de estruturas similares a placentas, mas que possuem vitelo.


O macho do Cavalo-marinho fica Grávido

Um dos pais que mais viajam para proteger os filhotes é o cavalo-marinho, que choca os ovos numa bolsa em sua barriga.
A fêmea põe milhares de ovos na bolsa do macho, que os fecunda e protege os embriões até furarem a casca. O fundo da bolsa segrega um fluido nutritivo que alimenta os filhotes. Depois de cerca de duas semanas, uma ninhada de cavalos-marinhos em miniatura é expelida por uma série de contrações da bolsa.


O cavalo-marinho é o exemplo mais conhecido de "gravidez" no macho, mas houve adaptações semelhantes em inúmeros parentes seus, inclusive o peixe-trombeta, que vive entre as plantas aquáticas da costa oeste da Suécia.
Os biólogos que estudam esses peixes descobriram que, nessa espécie, a troca dos papéis sexuais é quase completa.
Na maioria dos animais, o macho inicia a corte e o acasalamento e a fêmea é exigente na escolha do parceiro. No caso dos cavalos marinhos, não há machos suficientes para chocar todos os ovos das fêmeas. Portanto, o macho é muito procurado, e é a fêmea que faz a corte.


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Paulistinha Rosa

Ai pessoal encontrei um arquivo muito interessante enquanto estava navegando na net, se liguem só   Paulistinha Rosa.
Legal né?
 Então estes são paulistinhas geneticamente modificados contêm genes de um coral, que produz uma proteína fluorescente vermelha para dar o peixe um tom de rosa brilhante e faz com que fique fluoresce sob luz noturna. Esses são comerciados nos Estados Unidos (Califórnia impôs uma proibição) e (aparentemente) em Taiwan, Cuba, Malásia, Hong Kong e agora Brasil.( eu já vi aqui em lagarto por 7,50 cada).
Veja outras variedades de pigmentações abaixo:
É interessante saber que existem essas variedades de pigmentações por modificações genéticas, só não sei o que podem causar no paulistinha, mas que tem alguns efeitos

Pardal


Nome científico: Passer domesticus

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeri
Família: Passeridae
Género: Passer
Origem
O pardal é a ave mais fácil de observar em Portugal e também no resto da Península Ibérica. Pode ser encontrado noutros países da Europa, mas aí a concorrência com outras aves, como o tordo, não lhes confere tanto protagonismo.
Apesar de ter origem na Europa, hoje existem pardais em todos os cantos do mundo levados pela mão humana, numa altura em que ninguém se preocupava com o que poderia acontecer com aves invasoras, ou mesmo com outras espécies.
As vilas e cidades, onde se adaptaram como nenhuma outra, são o habitat preferido destas aves, apesar de poderem ser encontrados também no campo, em grande abundância.

Alimentação
As migalhas, insectos e minhocas são a base da sua alimentação, e os núcleos habitacionais proporcionam todo esse alimento. As chaminés e os beirais das casas proporcionam locais ideais para a sua reprodução, que acontece na Primavera.
Hábitos
Nas zonas densamente arborizadas, podemos encontrar numerosos bandos destes barulhentos animais, que alegram os fins de tarde, voando de árvore em árvore até ao anoitecer.

Dimorfismo sexual
É muito fácil distinguir o macho da fêmea. O macho, tem a cabeça e parte das asas castanhas escuras, sendo o resto do corpo de um tom pardo, acastanhado, ao passo que a fêmea apresenta em todo o corpo uma coloração uniforme, de cor castanho esverdeada.
Ao contrário do que se pode pensar, estas aves são extremamente frágeis e todos os anos o número de aves mortas durante o Inverno é muito grande. No entanto, a sua facilidade em reproduzir-se faz com que esse factor perca alguma importância. Em algumas zonas mais frias, é frequente os habitantes colocarem pequenos reservatórios com manteiga, onde os pardais vão buscar parte da sua gordura corporal para combater o frio intenso.
Os pardais podem medir até 15 cm
Espécies