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domingo, 9 de dezembro de 2012

Lagarta Hemeroplanes

Bem não tenho muitas coisas para falar sobre essa pequena, mas vou passar para vocês as minhas poucas informações sobre ela. Parece, mas não é cobra. Trata-se de uma lagarta pouco conhecida e dificilmente avistada que vive nas florestas úmidas do México e América Central. Normalmente ela n”ao tem essa aparência assustadora, mas, quando é ameaçada, ganha as cores e o formato de uma cobra. Além de mimetizar cores, olhos e o formato da cobra, a lagarta simula ataques – inofensivos, já que ela não é venenosa. Esta lagarta fantasiada de cobra está muito ameaçada de extinção por causa do desmatamento.

Dragão do Mar

Os dragões-marinhos são peixes marinhos, da mesma família dos cavalos-marinhos, os Syngnathidae, e se apresentam em duas variações, que são as suas duas espécies: Phyllopteryx taeniolatus, popularmente conhecidos como “dragões-marinhos simples” ou “dragões-marinhos de folhas simples” (weedy sea dragons) e Phycodurus eques, popularmente conhecidos como “dragões-marinhos folhados” (leafy sea dragon).  Essa distinção provém do fato de que os segundos possuem em sua cabeça, em seu dorso e cauda, muitas terminações idênticas a algas marinhas, e, os primeiros, quase desnudos, com poucas, semelhantes a folhas de árvores.

 
Quando o dragão marinho foi descoberto, as pessoas pensaram que os terminais de sua cauda e de seus membros e cabeça fossem folhas de plantas ou algas marinhas, tal a sua semelhança, acreditando alguns, à época, que se tratava de uma contradição à teoria da evolução, pois seria um híbrido de planta (folha ou alga) e animal (o corpo). Mas, com os estudos realizados e melhor observação, foi constatado que se trata de um peixe com apêndices da mesma natureza do seu corpo, camuflagens assemelhadas a algas, no seu “habitat” natural, que é o oceano, pois  vivem  entre  elas -  servem para  eles se protegerem de predadores, enganando-os. Trata-se de uma especialização. Já em aquários, para onde são transportados como animais marinhos ornamentais, esses terminais não se desenvolvem tão bem, conforme se pode comparar das fotografias acima, ficando translúcidos e sem cor.


Os dragões-marinhos possuem o mesmo comportamento dos cavalos-marinhos, a cuja família pertencem, no que concerne à reprodução: as fêmeas  depositam  os óvulos em  uma  bolsa que  o macho possui  na cauda e  este é  quem  engravida e dá à  luz.

 
Os dragões-marinhos machos podem incubar até 250 ovos de cada vez nas suas caudas. Um pequeno número de dragões-marinhos é vendido como peixes ornamentais, geralmente a aquários públicos. Apesar das referências que lhes são feitas pelos profissionais, estes animais sutis não são usados na medicina tradicional chinesa. Lá, são classificados como marinhas, outro membro da família Syngnathidae, a que pertencem os cavalos-marinhos e que, segundo o seu entendimento, não têm as mesmas propriedades medicinais destes últimos. E são denominados de “hai long”, cuja tradução literal é “dragão marinho”.
 

Os Peixes Cartilaginosos



Os tubarões, raias e quimeras (peixes de águas profundas, também chamados de peixes-rato) desta classe (do grego chondros = cartilagem + ichthys = peixe) são os vertebrados vivos mais primitivos com vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e barbatanas pares.
 
 
 
 
Todos os peixes cartilaginosos são predadores, embora os filtradores também ingerem fitoplâncton. Neste caso existem projeções rígidas dos arcos branquiais, que funcionam como filtros. Grande parte da sua dieta é composta por presas vivas, embora consumam igualmente cadáveres, quando disponíveis.
 
Tubarão filtrador

A maioria dos tubarões não apresenta mais de 2,5 m de comprimento mas alguns atingem 12 m e o tubarão-baleia 18 m, sendo estes os maiores vertebrados vivos, com exceção das baleias.
As raias são igualmente pequenas, com cerca de 60-90 cm de comprimento, mas a raia-jamanta atinge 5 m de comprimento e 6 m de envergadura.
Arraia 
 Caracteristicas
Os tubarões, com o seu corpo fusiforme e aerodinâmico, têm grande interesse biológico, pois apresentam características anatômicas básicas presentes em embriões de vertebrados superiores.

Esqueleto cartilagínoso

Sem ossos verdadeiros mas compostos por cartilagem resistente e flexível, mais ou menos reforçados por depósitos calcários, o esqueleto é composto por um crânio ligado a uma coluna vertebral e cinturas peitoral e pélvica. A mandíbula (não fundida ao crânio) e a maxila estão presentes. A notocorda é persistente nos espaços intervertebrais. Algumas espécies possuem coluna vertebral rija, em tudo semelhante à dos peixes ósseos. Este tipo de esqueleto apenas suporta animais com mais de 10 metros de comprimento em meio aquático, cuja densidade é superior à do ar.

Escamas placóides
A pele é rija e está coberta com escamas semelhantes a dentes (são compostas por uma placa de dentina na derme, revestida por esmalte) com um espinho orientado para trás, bem como numerosas glândulas mucosas. Este revestimento confere à pele uma textura de lixa, o que torna o animal mais hidrodinâmico. Algumas espécies de raias apresentam escamas grandes e espinhosas, enquanto outras não apresentam escamas de todo.

Sistema nervoso Encéfalo distinto e órgãos sensoriais muito desenvolvidos, que lhes permitem localizar presas mesmo quando muito distantes ou enterradas no lodo do fundo.

Estes órgãos incluem:

Narinas: localizadas ventralmente na extremidade arredondada da cabeça, capazes de detectar moléculas dissolvidas na água em concentrações mínimas;
Ouvidos: com três canais semicirculares dispostos perpendicularmente uns aos outros (funcionando como um órgão de equilíbrio, portanto, tal como em todos os vertebrados superiores);
Olhos: laterais e sem pálpebras, cuja retina geralmente apenas contém bastonetes (fornecendo uma visão a preto-e-branco mas bem adaptada á baixa luminosidade);
Linha lateral: um fino sulco ao longo dos flancos contendo muitas pequenas aberturas, contém células nervosas sensíveis á pressão (algo como um sentido do tacto á distância);
Ampolas de Lorenzini: localizadas na zona ventral da cabeça, são outros canais sensitivos ligados a pequenas ampolas que contém eletrorreceptores capazes de detectar as correntes elétricas dos músculos de outros organismos;

Sistema digestivo

A boca é ventral com fileiras de dentes revestidos de esmalte (desenvolvidos de escamas placóides). Os dentes estão implantados na carne e não na mandíbula, sendo substituídos continuamente a partir da parte traseira da boca, à medida que são perdidos.





Sistema circulatório
Coração com 2 câmaras (aurícula e ventrículo) por onde circula apenas sangue venoso.

Sistema respiratório
As brânquias estão presas à parede de 5 a 7 pares de sacos branquiais, cada um com uma abertura individual em forma de fenda, abrindo á frente da barbatana peitoral nos tubarões ou na superfície ventral das raias. Nas quimeras apenas existe uma fenda branquial.
As narinas não comunicam com a cavidade bucal mas com a faringe.
Os sacos branquiais podem contrair-se para expelir a água ou, como acontece na maioria dos tubarões, o animal usa uma espécie de respiração a jacto, nadando ativamente com a boca e as fendas brânquiais abertas, mantendo um fluxo constante de água. Por esse motivo, é frequente os tubarões afogarem-se quando presos em redes de pesca perdidas.
Geralmente existe um par de espiráculos atrás dos olhos, em ligação á faringe, que, nas espécies bentônicas, permitem a entrada de água sem detritos para as brânquias. Não existe bexiga natatória;
 
Sistema excretor
Rins mesonéfricos

Reprodução
Os tubarões e raias têm os sexos separados, gônadas tipicamente pares, em que os ductos abrem na cloaca e a fecundação é interna. Os clásperes, barbatanas ventrais modificadas, são introduzidos na cloaca da fêmea e o esperma escorre pelo canal formado pelas duas estruturas unidas.
Podendo ser ovíparos (ovos são libertados envoltos em cápsulas semi-rigídas), vivíparos (jovens desenvolvem-se dentro de uma estrutura semelhante a uma placenta, o que lhes permite ser alimentados diretamente pelo corpo da mãe) ou ovovivíparos (retêm os ovos no interior da fêmea, nascendo filhotes completamente formados, cauda primeiro), produzem ovos são muito ricos em vitelo mas sem anexos embrionários

O desenvolvimento é direto, não existindo nunca estados larvares. Os filhotes nascem com os dentes funcionais e são capazes de caçar de imediato, embora, devido ao seu tamanho, sejam eles próprios potenciais presas.

O saco de ovos de um tubarão esqualídeo,popularmente conhecido como "Bolsa de Sereia"      

Os tubarões são perseguidos, por pura ignorância ou para a obtenção das suas barbatanas (para sopa e utilização em poções "afrodisíacas" asiáticas) ou mortos por acidente em redes de arrasto. Atualmente, grande número de espécies corre sério perigo de extinção.
Com o aumento da população humana e a redução dos cardumes de peixes ósseos, os peixes cartilagíneos têm sido pescados em grande número. Todos os anos se matam cerca de 100 milhões de tubarões e afins, dos quais cerca de 6 milhões são tubarões azuis, mortos apenas pelas suas barbatanas.
Sendo estes animais fundamentais ao correto "funcionamento" do ecossistema marinho, esta matança deve, em curo prazo, provocar desequilíbrios muito graves.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Centopéia

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Super-classe: Myriapoda
Classe: Chilopoda 

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
As centopéias alimentam-se de vermes, insetos, aranhas e pequenos moluscos
Possuem pinças venenosas nas pernas do primeiro segmento do corpo
Na época de botar os ovos, a fêmea costuma abrir um buraco no chão para depositá-los
A lacraia é uma espécie de centopéia. Também venenosas, costumam habitar em locais úmidos e com entulhos
As centopéias possuem de 15 a 190 pares de pernas
O sistema digestivo desta espécie é completo, ou seja, começa pela boca e termina no ânus.
Excretam ácido úrico por um sistema chamado de Túbulos de Malphigi
A maioria das espécies tem vida noturna.
Habitam regiões tropicais e temperadas do planeta.
As larvas de centopéia são parecidas com os adultos
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: em média de 20 a 30 gramas.
Tamanho: em média 20 cm.
Cor: marrom-amarelado com faixas pretas e patas amarela.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Doninhas



Uma pequena e adorável matadora

  A doninha é um belo animal de focinho delgado, corpo gracioso, com o dorso marrom-claro e o peito branco. Mas tenha cuidado: a doninha possui dentes terríveis, garras afiadas e é uma matadora de primeira. Com seu faro aguçado, a doninha segue o rastro de sua vítima, salta sobre ela e a mata com uma mordida na nuca. A doninha é um carnívoro valente, capaz de atacar animais muito maiores que ela. A doninha pode devorar até as aves de rapina que procuram abatê-la.
  A doninha geralmente caça durante a noite, em pares ou em bandos. Ela corre, nada, vence diversos obstáculos para alcançar sua presa, como pequenos roedores, rãs e pequenos pássaros. Quando a doninha está faminta, ela ataca em currais.
  Seu habitat é simples: um buraco em um muro velho, um canto em um celeiro ou uma toca abandonada de algum outro animal.
  Quando a doninha vai procriar, e na América do Norte. Nas regiões setentrionais, seu pêlo se torna branco no inverno.a fêmea sempre faz um pequeno ninho de folhas secas ou capim. A doninha é encontrada na Europa, na maior parte da Ásia
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora
FAMÍLIA: Mustelidae

CARACTERÍSTICAS: Comprimento: quase 30 cm. mais 7 cm de cauda
Peso: fêmea. 60 g: macho. 120 g
Duas ninhadas por estação, com 3 a 8 filhotes
em cada uma
Tempo de vida: 6 anos




Peixes que não precisam de bomba de oxigenação além do Betta

Diferente do que muitos pensam existem peixes além do Betta que podem ser criados em um aquário sem bomba de oxigenação, respondendo a duvidas de alguns leitores indicarei outros peixes que podem ser criados  nas mesmas condições do Betta.

Primeiramente vamos aos cuidados básicos tanto quanto com o Betta como com as outras espécies que citarei.
  1. Trocas parciais devem ser feitas  uma vez por semana, importante nunca troquem toda a água apenas 30% dela,
  2. Alimentação em excesso que na maioria das vezes é o que leva a morte de seu peixe
  3. Não esqueça do aquecedor que será necessário no inverno, ou dias frios.
  4. Procure deixar o aquário longe de poluição sonora.
  5. Não exponha seu aquário diretamente ao sol.
  6. Use sempre anticloro. (se usar água mineral preste atenção no ph contido na embalagem), Evite água de poço, a melhor forma de manter equilíbrio do aquário é usar a água da sua torneira  junto com o anticloro.
  7. Ofereça uma alimentação de boa qualidade e apropriada para espécie de seu peixe, prefira as rações em granules.
  8. Lave sempre suas mãos ao manipular seu aquário.
  9. Observe sempre o comportamento de seu peixe, agitação, respiração e se esta se alimentando.
  10. Não bata no vidro!!!! NUNCA...  evite transporta  seu aquário ou ficar trocando seguidamente de lugar.
  11. Evite os aquários  redondos, conhecidos como aquário bola.



Um pequeno erro dito por muitos vendedores em lojas de aquarismo que erram ao dizer que o Betta assim como a Colisa, Tricogaster, Paraíso e o Beijador não precisam de oxigenação. A oxigenação é vital para o peixe a unica coisa que diferem estas espécies é que elas possuem um orgão chamado labirinto que permitem retirarem o oxigênio da atmosfera, por isso eles sobem tanto a superfície do seu aquário.

Então alguns pontos básicos esclarecidos vamos a sugestões para aqueles que não gostam de Betta mas gostariam de ter um peixe  nas mesma condições.

TRICOGASTER: é um peixe pacifico, porém demasiadamente tímido quando vive em espaços pequenos, muitas vezes por este motivo pode perder a vontade de comer, então preste sempre atenção se o mesmo anda se alimentando.Os machos possuem a nadadeira dorsal  e anal mais comprida e pontuda, e a da fêmea é mais arrendonda, os machos costumam ser maiores e ter cores mais vibrantes.
TRICOGASTER LEERI

TRICOGASTER AZUL

TRICOGASTER ROSA



COLISA: É um peixe pacifico, muito resistente podendo ter mais de um no mesmo aquário, se destacam por sua coloração, os machos se diferenciam  das fêmeas por sua coloração e pela nadadeira anal.
COLISA LÁLIA


COLISA CHUNA


COLISA COBALTO


COLISA LABIOSA


COLISA FASCIATA


PEIXE BEIJADOR:  Pacifico, porém agressivo com os da sua mesma espécie, muitas pessoas acham engraçados quando eles se beijam mas na verdade eles estão brigando. Os machos são ligeiramente maiores a fêmea tem um perfil ventral convexo.




PEIXE DO PARAÍSO: Na minha opinião é um dos mais belos Anabantideos, é um peixe agressivo, gosta de águas paradas, os machos apresentam uma coloração mais viva que as fêmeas.Apresenta varios tipos de coloração, azul, amarelo, vermelho, laranja.





segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Zebra


Nome popular: Zebra
Nome Científico: Equus burchelli antiquorum
Distribuição geográfica: As zebras habitam uma grande região, que vai da zona central do continente africano até ao extremo Sul do mesmo.
Habitat natural:Savana
Hábitos alimentares: Folhas de árvores, erva
Tamanho: 2,20 m
Peso: 200 kg
Período de gestação:9 meses
Número de crias: 1 cria
Tempo médio de vida:30 anos
Estado de conservação da espécie: Não esta em vias de extinção
As zebras são mamíferos, membros da mesma família dos cavalos, os equídeos, nativos da África central e do sul. A pelagem deste animal consiste num conjunto de listras contrastantes de cor, alternadamente, pretas e branca, dispostas na vertical, exceptuando nas patas, onde se encontram na horizontal.
É nas savanas africanas onde as zebras habitam. Encontram-se distribuídas por famílias: macho, fêmeas e filhotes. Estes animais, por serem atacados habitualmente por leões, podem se tornar animais extremamente velozes, pois para fugirem dos predadores, utilizam a fuga e seus fortes coices, podendo quebrar até a mandíbula de um felino. As listras das zebras vão escurecendo com a idade, e estes animais, embora se pareçam, não são todos iguais.
Apesar de parecerem todas iguais, as espécies de zebra existentes não são estreitamente relacionadas umas com as outras. As zebras-de-grevy têm origem de animais diferentes (de outro subgênero) daqueles que originaram as zebras-das-planícies e as zebras-das-montanhas.
Não se encontram à beira da extinção, embora a zebra-das-montanhas esteja ameaçada. A subespécie de zebra-das-planícies conhecida como cuaga (do inglês quagga, que designa o som que o animal produzia cuahaa), Equus quagga quagga, estava extinta, mas projetos de cruzamento entre zebras com coloração semelhante já recuperaram a espécie antes extinta, e o projeto liberou com sucesso vários exemplares na natureza.
As Zebras são animais herbívoros, e se alimentas preferencialmente em pastagens da savana africana.