Quando o dragão marinho foi descoberto, as pessoas pensaram que os terminais de sua cauda e de seus membros e cabeça fossem folhas de plantas ou algas marinhas, tal a sua semelhança, acreditando alguns, à época, que se tratava de uma contradição à teoria da evolução, pois seria um híbrido de planta (folha ou alga) e animal (o corpo). Mas, com os estudos realizados e melhor observação, foi constatado que se trata de um peixe com apêndices da mesma natureza do seu corpo, camuflagens assemelhadas a algas, no seu “habitat” natural, que é o oceano, pois vivem entre elas - servem para eles se protegerem de predadores, enganando-os. Trata-se de uma especialização. Já em aquários, para onde são transportados como animais marinhos ornamentais, esses terminais não se desenvolvem tão bem, conforme se pode comparar das fotografias acima, ficando translúcidos e sem cor.
Os dragões-marinhos possuem o mesmo comportamento dos cavalos-marinhos, a cuja família pertencem, no que concerne à reprodução: as fêmeas depositam os óvulos em uma bolsa que o macho possui na cauda e este é quem engravida e dá à luz.
Os dragões-marinhos machos podem incubar até 250 ovos de cada vez nas suas caudas. Um pequeno número de dragões-marinhos é vendido como peixes ornamentais, geralmente a aquários públicos. Apesar das referências que lhes são feitas pelos profissionais, estes animais sutis não são usados na medicina tradicional chinesa. Lá, são classificados como marinhas, outro membro da família Syngnathidae, a que pertencem os cavalos-marinhos e que, segundo o seu entendimento, não têm as mesmas propriedades medicinais destes últimos. E são denominados de “hai long”, cuja tradução literal é “dragão marinho”.
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